A chamada "janela partidária" mostrou que veio para ficar conhecida como janela "apartidária" (não possui partido determinado) para detentores de mandatos eletivos.
Percebe-se que, após o prazo para encerramento da troca de partidos, o resultado foi uma devassa nas siglas em Alagoas.
A PEC 113/2015 causou a verdadeira incoerência partidária (que já não existe há anos) nos 30 dias perante a promulgação da Emenda Constitucional, ao abrir brecha para que ninguém perdesse o mandato.
Prefeitos, vereadores e deputados deram exemplos de como um partido político não mais interessa quando o próprio interesse é a sobrevivência política.
Na "janela apartidária" quem mais saiu ganhando em Alagoas foi o senador Renan Calheiros e o governador Renan Filho, ambos do peemedebistas.
Conseguiram, sem dúvidas, arrastar uma multidão de pré-candidatos a prefeitos e vereadores para o partido.
Sem falar ainda no aumento de peemedebistas na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE): onze deputados com assentos na Casa de Tavares Bastos.
Com todo esse jogo de enxadrista político, os dois (pai e filho) estão indo no caminho certo para - em 2018 - alcançarem o maior desejo dos Calheiristas: serem reeleitos para os respectivos mandatos.
Se fizer o maior número de prefeitos em 2016, dizem os mais próximos, Renans conseguirão sair bem lá na frente.
Só não podem esquecer de avisar ao povo e aos eleitores que também decidem o futuro da política alagoana.
Será?
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