Desde a semana passada o blog havia recebido informações sobre o "racha" político da considerada oposição em Marechal Deodoro.  

A confirmação veio na última sexta-feira, 18, quando  José Gilvan Ribeiro de Almeida Filho, o Júnior Dâmaso (ainda no PV), rompeu com o vereador Cláudio Roberto Ayres da Costa, o Cacau (PSD).   

O ponto crucial para o rompimento foi a decisão da escolha do 'cabeça de chapa'. A questão é que os acordos de bastidores não foram terminantemente possíveis e até deixaram de ser efetivados 

No caso de JD e Cacau, o resultado para se chegar ao nome do "prefeitável" deveria ser através das pesquisas internas que os grupos políticos realizam constantemente. Apesar de dados nas mãos, o impasse continuou sem que ambos entrassem em consenso.  

Entretanto, Dâmaso preferiu buscar uma pré-candidatura independente e ciente da aceitação dos eleitores pelo seu nome ao disputar o cargo de prefeito deodorense.  

"Tínhamos um acordo. Quem estivesse à frente na pesquisa seria o nome que representaria o grupo. Mas as estratégias (não a minha) foram mudando, o grupo foi se dividindo e o rompimento ficou cada vez mais claro", escreveu JD em sua página no facebook.  

No PMDB... 

Com essa decisão e agora em situações diferentes, JD poderá aportar no partido do senador Renan Calheiros e do governador Renan Filho, o PMDB.  

Segundo fontes do blog, as pesquisas internas realizadas no município dão, inclusive, a chance de Júnior Dâmaso ser apoiado até pelo atual prefeito deodorense, Cristiano Matheus (PMDB), com o aval dos Renans (pai e filho).  

Também me disse uma fonte fidedigna que o próprio senador Renan Calheiros tem simpatia pelo nome de JD devido os laços políticos (e antigos) com o tio e ex-prefeito (in memória) Danilo Dâmaso, falecido em 2012.  

Porém, sabemos que não é só apenas uma ligação política que faz o senador e o governador aceitarem uma pré-candidatura de aliados. Os dois Renans - óbvio - têm nas mãos pesquisas realizadas e se valiam delas para indicar (sugerir) quem deve ser o candidato da majoritária.  

Não é à toa (e em tese) que o próprio Cristiano Matheus já disse na imprensa que seu sucessor vai ser o que o PMDB indicar, claro, por meio da ingerência do senador Renan Calheiros e do governador Renan Filho.  

Enquanto isso, já há nos bastidores uma confirmação real sobre a ida de Júnior Dâmaso para a sigla peemedebista. 

Contudo, JD vai aglutinar forças no partido para formar a nova chapa - dentro do PMDB - com o apoio do senador Renan Calheiros, do governador Renan Filho e até (quem sabe) do prefeito Cristiano Matheus. 

Será? 

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