Um pedido feito pela Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, fez com que a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal)  fosse, na segunda, 21, verificar as condições de  higiene de algumas avícolas localizadas em Maceió.

A Promotoria recebeu várias denúncias de que avícolas da capital estavam em péssimas condições sanitárias e de higiene, além da prática de maus tratos na hora da matança dos animais. Por causa disto, foi requisitado à Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), à Adeal e ao Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) para que fossem realizadas inspeções nesses locais.

O promotor Alberto Fonseca, após a investigação informou por intermédio da assessoria de Comunicação do MPE que  ficou constatado que pelo menos duas avícolas estavam funcionando na clandestinidade e que elas não têm licença ambiental para funcionamento, nem registros na Adeal.

Uma delas, inclusive, já havia sido interditada anteriormente e voltou a funcionar, mesmo sem a autorização legal.

Diante das condições que as aves estavam sendo abatidas e comercializadas, elas podem transmitir diversos tipos de zoonoses, além de doenças transmitidas por alimentos, as DTas.

Segundo o Código de Postura e o Código Sanitário de Maceió, é proibido o abate e a manutenção de animais destinados aos abates em áreas urbanas.

Vereador x Servidora da Adeal

Um protesto ocorrido na manhã desta segunda-feira, 21, na sede da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), localizada no Poço, pode terminar em caso de polícia depois da divulgação, nas redes sociais, de um vídeo envolvendo uma servidora do órgão, o vereador por Maceió, Silvânio Barbosa (PMDB), e alguns manifestantes. As imagens mostram o grupo tentando impedir a funcionária de filmar a ação.

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