Novo boletim epidemiológico emitido nesta quarta-feira (09) pelo Ministério da Saúde mostra que Alagoas confirmou apenas 30 dos 229 casos de microcefalia notificados como suspeitos no estado. Os dados já incluem a nova metodologia para detecção dos casos adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em todo o país, estão sob investigação 4.321 caso de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Dos casos já analisados, 745 foram confirmados e 1.182 descartados. Desde que começaram a serem investigados, o Ministério notificou 6. 158 casos no Brasil.
Segundo o boletim emitido ontem, Alagoas acumula um total de 229 casos suspeitos de microcefalia entre 2015 e 2016. Destes, 95 estão sob investigação, 30 foram confirmados e 104 descartados.
Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 5 de março, foram registrados no país 157 óbitos suspeitos de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 37 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 102 continuam em investigação e 18 foram descartados.
Do total de casos de microcefalia confirmados, 88 tiveram resultado positivo para o Zika. Nestes casos, foi utilizado critério laboratorial específico para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Até o momento, sinalizaram ao Ministério da Saúde a circulação autóctone do vírus Zika 22 unidades da federação: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
*Com informações do Ministério da Saúde