A medida determinada pela Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) de limitar o sepultamento de 10 corpos de indigentes por mês pretende solucionar o problema do acúmulo de corpo sem identificação no Instituto Médico Legal (IML) de forma emergencial.

Para o diretor do Instituto, Fernando Marcelo, é necessário que seja apresentado medidas definitivas que possibilitem a solução da situação em médio e longo prazo. Apesar da limitação no número de corpos, ele acredita ter sido a melhor maneira encontrada neste momento.

O IML trabalhará com a média de oito corpos de indigentes por mês. “Esse dado é levando em consideração ao que nós registramos no ano passado. De qualquer forma será um número já no limite, mas vamos trabalhar com o que temos”, pontou Marcelo.

Atualmente a estrutura do Instituto Médico Legal tem capacidade para comportar 12 corpos congelados. Marcelo afirmou que com a entrega da nova sede do IML, que vem sendo construída no bairro do Tabuleiro do Martins, será melhor para trabalhar esses sepultamentos, já que o novo prédio tem uma maior capacidade de armazenamento.

A medida da SMCCU foi tomada após o único cemitério da capital, que recebia corpos sem identificação ter sido interditado. O cemitério Divina Pastora é o único na capital que estava realizando enterros de indigentes, porém a área destinada a esse tipo de sepultamento foi interditada.