Com  uma população estimada (segundos dados do IBGE) em 6.319 habitantes, Tanque d'Arca tem vivenciado fatos inoportunos na política local da cidade.  

Os interesses dos mandatários que estão na Câmara de Vereadores e prefeitura vão mais além dos interesses da população.  

O blog já havia postando que a situação política do município - desde os afastamentos do prefeito e vice-prefeito, Roney Valença e Valdemir Lima - ambos do PMDB, respectivamente -  esbarrou sempre na disputa eleitoral deste ano.  

Com isso, formou-se na cidade dois grupos políticos que brigam diariamente pelo Executivo municipal. 

De um lado, o prefeito interino e ex-presidente do legislativo municipal, o vereador Antônio Teixeira de Almeida (PMN); do outro, os gestores (Roney Valença e Valdemir Lima) cassados pelo legislativo municipal.  

Porém, até que a Justiça decida o que fazer - após o resultado na Câmara de Vereadores - permanece no cargo o prefeito interino.  

Antônio Teixeira gostou tanto das chaves da prefeitura que tem feito - há tempos - acordos para sair candidato ao cargo que agora ocupa por decisão da Justiça e dos colegas vereadores. 

O que se sabe em Tanque d'Arca é que desde sempre - e agora como nunca - Executivo e legislativo trabalham em conluio para manter os membros em seus respectivos cargos até na disputa pela reeleição deste ano.  

Sendo assim, caso o prefeito interino venha ser reeleito, manterá o mesmo grupo político comandando o município por mais quatro anos.  

Será?  

Por outro lado, ressalta-se que Antônio Teixeira foi um dos prefeitos flagrados pelo Repórter Secreto do Fantástico colocando dinheiro nos bolsos da calça. 

Leia aquiPrefeito interino é flagrado recebendo propina

Todavia, continua administrando o município até que uma nova eleição aconteça.  

Mas o fato é que essa nova disputa (por conta de despesas e gastos) será improvável já que estamos em ano de pleito eleitoral.  

Contudo, como sempre quis porque quis continuar administrando Tanque d'Arca, Antônio Teixeira fica prefeito para ir ao embate pela reeleição com o grupo formado e as chaves do Poder Executivo nas mãos.   

Agora, garantir o cargo (de direito) na reeleição, é uma outra história.  

Aliado na Câmara 

Enquanto isso, quem assumiu a vaga de vereador na Câmara Municipal foi o suplente Damião da Silva Santos (PMN), aliado do prefeito interino Antônio Teixeira.  

Damião ficou no lugar de Carlos Jorge Ferreira (PMDB) que foi preso em novembro do ano passado, acusado de porte ilegal de arma de fogo e embriaguez ao volante.  

Carlos Jorge é o mesmo que ameaçou o vereador Manoel Cavalcante de Lima, o Manuel do Filé (PSD), relator da Comissão Especial de Investigação (CEI) que cassou Roney Valença e Valdemir Bezerra.  

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