A Promotoria do Consumidor da Capital irá apurar as denúncias feitas por participantes do Alagoas Reggae Festival 2015, ocorrido em dezembro, no Estacionamento do Jaraguá. O evento terminou com parte de sua estrutura destruída por algumas pessoas que ficaram revoltadas com a não apresentação do artista principal da noite, o músico Edson Gomes.
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O Ministério Público Estadual (MPE) determinou a abertura de um procedimento preparatório para apurar os fatos narrados. Logo após o show, que contou a apresentação de outros artistas de reggae, muitas pessoas utilizaram as redes sociais para relatar o ocorrido durante o evento.
Muitos ficaram insatisfeitos pelo fato de uma das atrações, o cantor Edson Gomes, não se apresentar e o público não ser comunicado. O promotor Mário Augusto Martins determinou que a organização do evento apresente o Termo de Ajuste de Conduta juntamente com sua defesa no prazo de 10 dias.
Também através das redes sociais, o músico Edson Gomes se pronunciou pelo seu perfil no Facebook onde relatou o calote. Além de não receber pelo show, ele conta que teve que arcar com os custos da viagem da banda para Recife, onde iria realizar outro show.
“Não recebi pagamento algum e estou pagando 2 mil reais do meu bolso a empresa de transporte para nos levar para Recife, porque nem o ônibus o canalha pagou”, desabafou.
De acordo com o Ministério Público, a organização descumpriu a interdição do evento após constatar durante a vistoria técnica do Corpo de Bombeiros, que o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico não foi executado corretamente.
Foi solicitado do Procon o quantitativo de reclamações referentes ao mencionado evento, da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) cópia do procedimento que autorizou o evento Alagoas Reggae Festival 2015, no prazo de 10 dias.
As imagens feitas do evento também foram solicitadas.