Na última sexta-feira, 13, quatro vereadores do município de Campestre protocolaram um documento solicitando ao Ministério Público de Contas (MPC) o cancelamento do concurso público em Campestre.  

O blog teve acesso aos documentos e publicou na íntegra o material enviado ao MP.  

À matéria, Joselilson Lucas da Silva, o irmão Liuson (PT); José Antônio da Silva,  o Zé Dunca, Josemilson Lucas da Silva , o irmão Milson,  e Willans de Andrade Maravilha, o Hunga, ambos do PRTB, disseram que pediram ao MP o cancelamento do certame por suspeitarem de fraudes cometidas pela empresa contratada.  

Leia aquiVereadores pedem ao MP de Contas cancelamento de concurso público 

Na manhã desta segunda-feira, 16, a Master Consultoria Educacional respondeu às acusações citadas na texto. A empresa, em nota enviada ao blog, disse que "atua na realização de concursos públicos há anos, sem qualquer mácula à sua solidez e honestidade." 

Reiterou, portanto, que as denúncias publicadas neste espaço são infundadas. Questionou também que a notícia veiculada nos meios de comunicação deverá ser investigada antes de publicada, destacando que o material foi "por mero anseio de fazer notícia, e sem consultar a empresa a respeito". 

Respondo! 

Este jornalista, antes de publicar o material, foi em busca de consultar a empresa através do telefone 3337-0010, por diversas vezes, porém, sem sucesso.  

As denúncias no texto, a exemplo dos concursos públicos de Boca da Mata, Canapi, Campo Alegre e Colônia de Leopoldina, foram feitas pelos próprios vereadores em documentos entregues ao MP de Contas. 

Portanto, não há anseio de fazer notícia (como diz a nota) ou de deixar de consultar qualquer fonte citada nas matérias aqui publicadas. Sabe-se também que é assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo, quem se sentir ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social.  

Em nenhum momento, o blog noticiaria uma informação com o intuito de denegrir à imagem das pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas; muito menos da empresa mencionada. A matéria - Vereadores pedem ao MP de Contas cancelamento de concurso público - foi publicada com base em informações constadas nos documentos entregues ao MP de Contas e, posteriormente, em contato com os denunciantes.  

Por fim, o jornalismo não é feito com notícias infundadas apenas para aumentar o número de acessos e despreparo. Não é à toa que o blog tem credibilidade e continua sendo um dos mais acessados do Estado de Alagoas.  

Sendo assim, repito, que o espaço estará à disposição de qualquer cidadão ou empresa que se sentirem ofendidos nas matérias. 

Abaixo, segue a nota da empresa Master Consultoria Educacional.

Redes Sociais: Kleversonlevy  

Email: kleversonlevy@gmail.com

 

NOTA AO CANDIDATO  

Vimos a público repudiar qualquer notícia maliciosa que vise denegrir a imagem da Master Consultoria, por se tratar de empresa séria e conceituada, que atua na realização de concursos públicos há anos, sem qualquer mácula à sua solidez e honestidade.  

No que pertine à matéria publicada pelo Site CADA MINUTO, em 13 de novembro de 2015, vimos rebater as denúncias infundadas nele veiculadas. Como é do conhecimento público, toda notícia veiculada nos meios de comunicação deverá ser investigada antes de publicada.  

Por mero anseio de fazer notícia, e sem consultar a empresa a respeito, o site CADA MINUTO noticiou a existência de irregularidades nos concursos de Canapi, Boca da Mata, Campo Alegre e Colônia de Leopoldina, informando que nesses quatro municípios, os certames foram anulados e/ou suspensos por suspeitas de irregularidades, o que merece maiores esclarecimentos.  

1 - DOS CONCURSOS SUSPENSOS OU ANULADOS: CANAPI E COLÔNIA DE LEOPOLDINA – A licitação foi suspensa por determinação do Tribunal de Contas de Alagoas, por não concordar com a modalidade de licitação escolhida. A escolha do tipo e modalidade de licitação é de competência do órgão público, não havendo qualquer interferência dos licitantes nos critérios adotados pela administração pública. CAMPO ALEGRE – O concurso foi suspenso por iniciativa da empresa, haja visto o banco arrecadador não ter enviado a relação de 300 (trezentas) inscrições e os candidatos compareceram na data de realização das provas, não existindo vagas nas escolas onde as provas estavam sendo realizadas. Salientamos que todo processo foi acompanhado pelo Ministério Público de Alagoas, instituição ilibada e livre de qualquer suspeição. BOCA DA MATA – o Concurso foi homologado, candidatos nomeados e tudo finalizado. Da mesma forma todo processo foi acompanhado pelo Ministério Público do Estado de Alagoas.  

2 – DAS INSCRIÇÕES DOS CANDIDATOS: Desinformado, o vereador Joselilson Lucas da Silva diz não ter recebido a devolução de taxa paga em outro concurso e ainda afirma que a “empresa não tem nenhuma credibilidade para realizar as provas em Campestre”  

Somente a título de esclarecimento, já que o referido vereador não teve o cuidado de buscar as devidas informações antes de ir à imprensa, por força normativa, nenhuma conta para recebimento de inscrições é aberta pela empresa realizadora do concurso público, ou, muito menos, a conta é de sua titularidade.  

Cabe ao órgão público contratante a abertura de conta e arrecadação do valor das inscrições, que, só após a realização do concurso, paga à empresa contratada. Não ocorrendo o concurso, cumpre ao órgão contratante, no caso a Prefeitura, órgão arrecadador, a devolução dos valores das inscrições. A empresa não tem qualquer responsabilidade pela não restituição de valor de inscrição pago pelo candidato diante da não realização do concurso. 

Cumpre-nos informar que o processo e contrato celebrado entre esta empresa e a Prefeitura de Campestre já são de conhecimento do Tribunal de Contas e Ministério Público de Contas, uma vez que já foram encaminhados aos órgãos fiscalizadores pela Prefeitura, em cumprimento ao mandamento legal e visando a maior transparência ao processo público.  

Também é importante mencionar que nossos trabalhos são realizados com extrema lisura e acompanhados, de perto, pelo Ministério Público Estadual e, questionar nosso procedimento é, também, questionar a atuação do órgão público fiscalizador.  

Estamos cientes que existem jornalistas sérios no Estado de Alagoas, que se cercam dos devidos cuidados antes de veicular nos meios de comunicação qualquer notícia que vise denegrir a imagem das pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas.  

E mais, a atribuição de fato ofensivo à reputação da empresa e acusação de fraude em licitações, configura os crimes de calúnia, difamação e injúria, tipificados no Código Penal Brasileiro. Neste sentido, informamos que a empresa irá adotar todas as medidas judiciais cabíveis para garantir a manutenção de seu bom nome no mercado brasileiro, evitando, desta forma, que pessoas despreparadas possam continuar veiculando notícias infundadas apenas para aumentar o número de acessos.  

A empresa se coloca à disposição dos candidatos, da imprensa e órgãos públicos para quaisquer esclarecimentos.  

Roni Merten  

Diretor