Quando a matéria é eleição sabemos que o jogo político é pesado. Manda quem tem a máquina (administrativa) nas mãos.
Nos bastidores, eis que alguns "acordos" políticos que estão sendo feitos para o pleito do próximo ano.
Bem disse o jornalista Ricardo Mota, em seu blog no TNH1, que o governador Renan Filho e o senador Renan Calheiros, ambos do PMDB, querem eleger até oitenta prefeitos. Seja do partido comandado pelos Calheiros ou de siglas da base de sustentação do governo.
Aliás, pode ser muito mais do que o número contabilizado.
Os "Renans" (pai e filho) estão atraindo até prefeitos do PP para o ninho peemedebista. Não é visando só o ano de 2016, mas 2018 também está em análise.
E quem perde? Quem?
O senador Benedito de Lira e o deputado federal Arthur Lira do PP.
Isso porque o distanciamento de Biu e Arthur dos aliados políticos tem feito com que o grupo pepista se esvazie gradativamente. Também se deve ao envolvimento dos "De Lira" na Operação Lava Jato, colocando pai e filho cada vez mais 'atolados' nas denúncias do doleiro Alberto Yousseff.
Fontes do blog disseram que Renan Filho - calmamente - pode levar para seu grupo palaciano o prefeito de Estrela de Alagoas, Arlindo Garrote, e, por tabela, sua mãe e ex-prefeita do município, Ângela Garrote.
Receptividade
Desde que o governador esteve no município estrelense e foi - cordialmente - muito bem recebido pelos Garrotes, Renan Filho não titubeou em convidar toda família para fazer parte do PMDB e ingressar no grupo Calheirista.
Por enquanto, a família que comanda o município de Estrela de Alagoas analisa a possibilidade de receber os braços abertos de Renans (pai e filho) no intuito de uma aliança "amigável" para 2016.
É que, lá no município, Geralda Ferro - oposição ferrenha aos Garrotes - filiou-se ao partido do governador no mês passado. Portanto, se os Garrotes forem mesmo fazer parte do ninho peemedebista, quem vai se fortalecendo - sem dúvidas - é Renan Filho que poderá até unir oposição e situação em - até Estrela? - vários municípios.
O primeiro passo, portanto, é tentar eleger (e reeleger) a maioria de prefeitos em Alagoas e, posteriormente, formar um grupo forte para 2018, garantir sua reeleição ao governo do Estado e a reeleição de Renan (pai) Calheiros ao Senado Federal.
Por outro lado, nas rodas de conversas e cafezinhos da tarde, o declínio político de Biu de Lira e Arthur Lira é assunto de sempre quando se fala na política alagoana.
Será?
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