O prefeito Roney Valença (PMDB) foi afastado do cargo - de novo! - por pagamentos irregulares na execução da construção de uma creche e um ginásio. A saída de Valença foi baseada numa Ação Civil de Improbidade Administrativa proferida pelo juiz José Braga Neto.   

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Com isso, dois grupos políticos - atualmente - brigam para comandar o município de Tanque d'Arca no agreste alagoano. Porém, a situação política tem prejudicado os trabalhos do Executivo em atender às necessidades da população.  

No entra e sai de gestor, os munícipes não sabem a quem recorrer na hora de buscar atendimentos essenciais. O blog tem recebido várias informações e denuncias das situações políticas em municípios alagoanos, a exemplo de Tanque d'Arca.  

O que se percebe - em sua maioria - são grupos (interesses próprios e pessoais) querendo -  de todo jeito - manter o Poder Executivo nas mãos.  

De um lado, o presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Teixeira de Almeida (PMN), que quer porque quer continuar administrando a cidade. Com maioria na casa, Teixeira tem articulado (nos bastidores) para continuar nas "asas" do Poder.  

Do outro, o vice-prefeito Valdemir Lima (PMDB) - que desde junho de 2013, por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5º Região, estava afastado do cargo pela comprovação de fraude em licitação - também almeja mandar na prefeitura.  

Contudo, segundo fontes do blog, a confusão se deve ao interesse que cada um dos citados planeja para o pleito vindouro.  

O presidente da Câmara gostou tanto das chaves do Executivo que esqueceu que foi eleito para ser vereador. O parlamentar, inclusive, tem feitos acordos com o intuito de ser candidato a prefeito em 2016.  

Já o vice-prefeito quer ficar como gestor para garantir a aliança com o prefeito afastado, Roney Valença, que - provavelmente - não retornará mais ao posto. No entanto, Teixeira e Lima têm um único desejo em comum: comandar atualmente o município com o propósito de pleitear o mesmo cargo (prefeito) no próximo ano.  

Quem está à deriva é a população tanquense que não sabe se vai tratar de assuntos pertinentes de um chefe municipal com Antônio Teixeira ou Valdemir Lima.  

Por fim, até que uma nova eleição aconteça, a Justiça deverá dizer quem - de fato ou de direito - deve assumir o comando de Tanque d´Arca.    

Enquanto isso, o povo continua esperando que o gestor (seja ele quem for) administre o município para os mais de 6.300 mil habitantes! 

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