Há de se dizer que ainda não tem um nome certo para chamar de oposição em Palmeira dos Índios. Enquanto isso, o prefeito James Ribeiro (PSDB) vai traçando planos para tentar fazer seu sucessor em 2016.  

Na política é evidente que para um gestor - após oito anos de mandatos  e mesmo com uma boa avaliação pela população - é difícil (e até improvável) fazer um sucessor da cadeira de prefeito.  

Dois mandatos e oito anos de governo acumulam rejeições e desafetos no decorrer do tempo. Porém, ainda existem casos raros em que mandatários conseguem continuar uma hegemonia (de grupo familiar ou político) por muitos anos.  

Não sei se será o destino do grupo atual de Ribeiro.  

Mas temos alguns exemplos - raros! - em Alagoas em que o mesmo grupo político comanda um município há vários anos. Na região, por exemplo, segue o caso prefeitura de Estrela de Alagoas em que a família Garrote se perdura por muitos anos no Poder (lá se vão 20 anos).  

Caso raríssimo! 

Entretanto, a eleição de 2016 terá um 'tom' diferenciado das anteriores (assim acredito!).

Temos vários fatores que farão o próximo pleito mudar o jeito da população votar. A crise política no Brasil, a corrupção generalizada e o número de mandatários envolvidos em casos de desvios do dinheiro público.  

Se o eleitor continuar errando ao votar (como em 2014), óbvio, seremos eternos servos daqueles que se utilizam dos cargos públicos para enriquecer ilicitamente e comprar a consciência do povo. Lembrem-se do trabalho do Ministério Público Estadual (MPE) que tanto tem combatido esse mal. São Vários! Basta observamos. 

Por outro lado, Palmeira é uma cidade que precisa crescer mais -  politicamente e economicamente - para dar oportunidades aos filhos da terra para viver melhor.

Do nosso lado, Arapiraca, se distanciou muito - em crescimento econômico e desenvolvimento social - nos últimos vinte anos.  

Palmeira dos Índios, por conseguinte, ficou para trás perdendo o título de terceira cidade maior do Estado.  

Ao que parece, James Ribeiro quer findar seu mandato com a entrega de obras e sinalizando que vai deixar a "casa arrumada." Não é à toa que esta semana o prefeito esteve em busca de recursos em Brasília.   

Que seja! Quem ganha é o povo palmeirense que se beneficiará das aquisições trazidas pelo gestor. Quanto ao sucessor, silenciosamente, Ribeiro saberá o momento certo de apontar seu candidato.   

Contudo, não esqueçam: a máquina administrativa nas mãos fica ainda mais fácil vencer uma eleição.  

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