Lideranças políticas de Viçosa se preparam para unir um grupo forte na eleição do próximo ano. A vereadora Micheline Fernandes (PV) se destaca como um dos nomes para sucessão municipal.
Além da parlamentar, o empresário Davi Brandão (PTB) também é considerado um "cabeça de chapa" na conquista pela prefeitura do município. O grupo oposicionista quer traçar metas e planos que possam garantir êxito no pleito de 2016.
Estiveram também na reunião os vereadores Jota Wanderley (DEM) e Antônio Ferro (PDT); o médico-empresário, Dr. Franklin; o vice-prefeito de Mar Vermelho, André Brandão (PSD); além da vereadora e do empresário.
Segundo informaram ao blog, os assuntos colocados em cima da mesa - na reunião política da oposição - tratou da atual crise política em Viçosa, o papel da oposição no pleito, a união do grupo na eleição de 2016 e sugestões para buscar um consenso para formar uma chapa forte e única que dispute o Executivo local.
Micheline Fernandes se destacou principalmente - ano passado - ao denunciar (sem medo) os casos de irregularidades envolvendo o prefeito afastado da cidade, Flaubert Filho (PPL), como por exemplo, o rombo de R$ 7 milhões no Instituto de Previdência do município. A parlamentar sempre atuou contra atual gestão e seus erros administrativos.
Já Davi Brandão carrega como 'peso' o sobrenome que é exemplo em gestão pública por se tratar do irmão e ex-prefeito de Viçosa, Péricles Vasconcelos Brandão de Almeida, o Perí (na época no PDT).
Perí foi prefeito de Viçosa - no período de 2005-2008 - deixando a gestão municipal com o título de 'administrador exemplar' e um reconhecimento que é para poucos prefeitos: gestor probo. Em 2012, o ex-prefeito desistiu de disputar o cargo após ter se "desiludido com a política em geral."
A definição segue em fechar a chapa de prefeito e vice-prefeito. Na análise oposicionista, Micheline Fernandes e Davi Brandão serão os indicados. Porém, o candidato a prefeito vai depender do que as pesquisas apontarem como o melhor nome da oposição para disputar à prefeitura de Viçosa.
Quanto ao grupo da situação - após a saída de Flaubert Filho do comando municipal e das acusações feitas pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE-AL) - os aliados perderam fôlego para ir às ruas (urnas) pedir votos.
Será?
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