A briga que antecipa o pleito de 2016, em Marechal Deodoro, está apenas começando.

O inferno astral (político) do prefeito Cristiano Matheus (PMDB) deu início quando o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE-AL) o acusou de lesões aos cofres públicos. 

Na denúncia, Matheus foi acusado da prática de fraude em processo licitatório (Lei nº 8.666/93), formação de quadrilha (Código Penal) e crime de responsabilidade de prefeitos e vereadores (Decreto-lei nº 201/61). 

Porém, o prefeito de Marechal Deodoro se defendeu das acusações do MPE considerando 'importante a decisão da Justiça por que dará ampla oportunidade de defesa'.  

Ainda assim, disse Matheus, não ter compromisso com erro em sua administração, bem como, está com a consciência tranquila por trabalhar pelo bem-estar da população carente do seu município.  

"Minha administração é transparente. Se alguém cometeu qualquer tipo de ilicitude dentro da gestão deve ser penalizado pelos seus atos e tenho dito isto desde o dia em que assumi o governo. As acusações não são fatores preocupação para mim, pois tenho certeza que a Justiça saberá discernir o joio do trigo, durante o nosso processo de defesa. No Tribunal, vou provar que faço uma gestão limpa e progressista", diz a nota de Cristiano.  

Diante dessas afirmações, o vereador Jorge Mello (PTB) refutou o que relatou o prefeito. Em matéria enviada ao blog, Mello esclareceu que tudo o que foi dito pelo gestor não reflete a atual situação de Marechal Deodoro.  

De acordo com  o parlamentar, em se tratando das obras públicas na cidade, as placas que informam o valor, a origem do recurso, a data de início e final da obra – que são obrigatórias em todas as construções da administração pública - não são colocadas. 

“Inclusive, obras que são feitas com recurso do governo Federal o senhor prefeito (Cristiano Matheus) diz que elas estão sendo realizadas com o dinheiro do IPTU. Nenhum documento que solicitamos (via Câmara de Vereadores) para esclarecer às irregularidades que acontecem na administração deodorense foram respondidas. A gestão do prefeito de Marechal Deodoro não é transparente. É uma caixa preta”, declarou. 

Jorge Mello foi mais além das acusações reforçando que os balancetes da prefeitura que deveriam ser entregues mensalmente ao legislativo municipal nunca foram enviados. " 

"Na Câmara de Vereadores existe uma Comissão Especial formada para investigar uma série de irregularidades da atual gestão. Nunca foram enviados os documentos para que a Câmara fiscalize com mais rigor os gastos do Executivo. Os balancetes nunca foram enviados",  denunciou o parlamentar.  

Portanto, a prévia da eleição de 2016 não só em Marechal Deodoro, mas em vários municípios de Alagoas, tem início em 2015. A briga pelas 102 prefeituras alagoanas vai mais além das denúncias e trocas de acusações. A disputa está apenas começando.

Aguardem!

Como diz um velho ditado que 'na política é melhor ter um inimigo (sempre inimigo na oposição) do que ter um velho amigo como ex-amigo e ex-aliado.'   

Será? 

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