Antes de iniciar o texto, afirmo que não estou sendo contra tal Operação Policial em prol de segurança para população.
Meu relato no blog se refere ao constrangimento que clientes passaram durante a 'batida' policial.
O fato ocorreu na madrugada deste domingo, 10, no bar conhecido como El Lugar, situado no bairro da Jatiúca. O trabalho foi corretíssimo ao interditar o que estava com pendências na prefeitura ou nos órgãos responsáveis pela autuação.
A fiscalização contou com a participação das Polícias Civil (Oplit) e Militar (Bope), Guarda Municipal (GAAO), Sempma (Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente) e da SMCCU (Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano).
Porém, como primeira situação, não é necessário que policiais ajam para constranger pessoas que estão no local (ou em qualquer local). Como também, não houve sequer explicação - ou informação aos clientes - do que se tratava tal operação.
De maneira rude, PMs adentraram no local ordenando que os homens saíssem e mulheres permanecessem para uma 'revista' em todos. Os homens se dirigiam até uma parede do prédio - ao lado - para que fossem "baculejados" com a mão na cabeça e pernas abertas.
O incômodo - de todos presentes - surgiu quando o cidadão comum é tratado como um assaltante, bandido ou alguém que se defina com esses termos. O constrangimento e relato de quem estava no local - e saiu no sábado à noite para se divertir - é de indignação . Todos os presentes - sem exceção - foram favoráveis à ação policial.
Entretanto, inconveniente é a truculência por parte de alguns PMs. Mais estarrecidos saíram os turistas que estavam naquele momento e levaram uma imagem negativa das madrugadas alagoanas, com a interdição de um estabelecimento em pleno funcionamento. Complicado, não é?
Será que essa mesma situação (ação) aconteceria em bares do Stella Maris ou Ponta Verde, caso os estabelecimentos estivessem com os mesmos problemas?
Será?
Repito: ação correta da polícia que, pelo conhecimento que tenho, tem essa atitude quando há suspeitos - de cometerem algo - nas imediações. Tudo bem!
O questionamento que se fazia era o seguinte: se haviam irregularidades - já que a ação policial não era para apreender ou prender - por que não realizaram a operação antes do bar abrir e sem toda uma clientela presente? Por quê?
Na redondeza, por exemplo, há denúncias dos moradores que reclamam do barulho? Há sim! Mas que a interdição aconteça - bem antes - para que o estabelecimento não abra. Dúbio é tentar compreender as razões para lacrar um bar - justamente - na hora que está cheio de clientes e que são obrigados ao constrangimento sem saberem os motivos.
Reitero, ainda, que é certa a operação realizada. Correto ainda é fechar qualquer estabelecimento que esteja irregular ou burlando o que determina os órgãos responsáveis. Parabéns!
Desaprovada pelos clientes - homens e mulheres, no entanto, foi a maneira de abordagem e o fato de acontecer no exato momento em que o estabelecimento funciona com grande número de pessoas.
Que os envolvidos: Polícias Civil (Oplit) e Militar (Bope), Guarda Municipal (GAAO); Sempma (Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente) e SMCCU (Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano) revejam uma melhor forma de realizar a operação.
O trabalho é aplaudido e reconhecido. Mas a abordagem e o constrangimento causados desaprovam qualquer ação benéfica, principalmente, quando as pessoas estão em momentos de descontração e lazer - em plena madrugada!.
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