Após repercussão da matéria - A festa náutica do Lopana, o playboy, o taxista e turma da Elite – não poderia deixar de responder alguns questionamentos sobre o texto. Antes de tudo, agradeço aos leitores que elogiaram, concordaram, discordaram e colocaram a matéria no Cadaminuto como uma das mais lidas desta terça-feira, 02.

Vivemos numa democracia! Há os que concordam e os que discordam do que eu escrevo neste espaço. Porém, como aprendi o que é ser democrático, eis que tenho por obrigação – como jornalista imparcial e cidadão– responder indagações que me foram feitas nos comentários.

Inclusive, o leitor poderá ver o que pensa algumas pessoas abaixo da matéria anterior (Clique aqui), onde foram liberados todos os comentários que não tinham ofensas pessoais.

Então, vamos lá!

Os leitores querem saber sobre minha reação na hora do fato. Alguns perguntam: Por que não reagi? Por que não fiz algo? Por que publiquei o texto hoje? Por que não dar nomes aos bois? Por que não dizer que família? Por que não ajudei o taxista?

Enfim, são posições que até entendo. Os questionamentos são indispensáveis para que este espaço sirva de debates e discussões sobre qualquer assunto.   

Portanto, quando não citei os nomes das pessoas envolvidas ou a qual família pertence, não quer dizer que sou conivente com eles. Ao contrário, quando resolvi escrever o texto foi para alertar os envolvidos de que – atualmente – os fatos das ruas chegam rapidamente ao conhecimento de todos.

Ainda assim, com o objetivo de dizer a tal turma da “Elite” e ao “playboy” que eles reflitam – após toda repercussão que teve a matéria e sem ingerir álcool – dos atos cometidos contra o cidadão – o taxista - que estava com a razão e em serviço.

Não me cabe e não cabe a quem esteja ao redor agir com força bruta e se envolver na confusão. Para isso existe autoridades policiais que devem resolver o problema, como os PMs do 1º BPM (Batalhão de Polícia Militar) que chegaram para ‘acalmar’ todos.

Não sou autoridade policial e, muito menos, juiz de ringue para apartar briga. Não registrei o fato em vídeo ou fotos (bem que poderia). Não ajudei ninguém apartando a briga. Não seria irresponsável – devido as circunstâncias do momento - de citar os nomes das pessoas envolvidas (mesmo com o alto grau de alcoolismo) ou sobrenomes.

Aí, sim, cabe ao taxista – o maior prejudicado da história -  denunciar o que a ele foi feito e o ocorrido. Ele foi a vítima. Ele foi o prejudicado. Apenas ele que deve tomar a iniciativa de relatar tudo que aconteceu. Procurar os direitos dele. Denunciar! A imprensa recebe denúncias e denuncia fatos. 

Sou o jornalista. O contador da história. Relatei o fato por ter presenciado tudo o que aconteceu. A minha indignação permanece. Como eu relatei numa rede social, ao ser indagado da minha ação em ficar apenas assistindo a briga, prefiro observar até onde vai o comportamento dessas pessoas, ao invés de me meter onde não me cabe.

O confronto não era meu, mas de uma turma que diz e se mostra na alta sociedade como "Elite”, todavia, com um comportamento contrário ao que aparecem quando estão registrados em colunas sociais (fotografias e imagens).

A matéria não se refere à família e parentes; prejudicar ou favorecer A, B ou C. Serve sim de alerta para a sociedade que tanto critica a violência em nosso Estado, contudo, os filhos dessa sociedade são também causadores da violência. E se alguém da confusão, naquele momento, estive armado?

Portanto, repito: a matéria serviu para que a turma - que causou alvoroço e agrediu o taxista - repense nos atos irresponsáveis cometidos nas ruas, principalmente, ao dizer que são advogados (pessoas que conhecem bem das Leis) com medidas contrárias ao que juraram, ao que colocam em prática no dia a dia e ao que aprenderam durante o curso superior.

Ah, o taxista merece um bom pedido de desculpa sim. Ele foi desmoralizado na frente da população. Estava certo e não teve culpa de nada. Queria defender seu patrimônio e seu ganha pão - o veículo. Mas foi agredido verbalmente e fisicamente. 

Já este jornalista fez sua parte. Jornalismo é cidadania, denúncia, respeito à sociedade e prestação de serviço. Contribuo para uma sociedade mais justa, socialista e com direitos iguais (de ir e vir, principalmente). Faço minha parte enquanto profissional e cidadão.

Quanto aos comentários na matéria - A festa náutica do Lopana, o playboy, o taxista e turma da Elite –, favorável ou desfavorável/ contra ou a favor, faz parte de uma democracia. É preciso de críticas para amadurecer e aprender com os erros.

Como sempre digo: o espaço é democrático e todos têm o direito de expor opiniões.

Obrigado, caros leitores!

Mais uma vez, deixo aberto os comentários e questionamentos.

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