Após a publicação da matéria “Vereador acusa prefeito de ameaças e perseguições após CEI” neste blog, o prefeito Toninho Lins (PSB) – de Rio Largo – entrou em contato para responder às acusações feitas pelo vereador Claudemir da Silva, o Mima (PSB), no plenário da Câmara Municipal. 

Mima usou a tribuna do legislativo para acusar Toninho Lins de ameaçar e perseguir os parlamentares que criaram à Comissão Especial de Investigação (CEI). No mês passado, além de Mima, os vereadores Ismael Ferreira (PRTB), Márcio Santos (PSD) e Albertina Cabral, a Beta do Brasil Novo (PRTB), entraram com requerimento pedindo que a Casa instaurasse uma CEI que apura denúncias de irregularidades na gestão de Lins.

Em resposta, Toninho Lins disse ao Blog que jamais será contra CEI que foi instaurada para apurar tais denúncias. Segundo o prefeito, essa Comissão é a primeira (e inédita) que acontece em Rio Largo e ele – Lins - estará à disposição dos vereadores para o que for necessário.

“Nunca houve uma CEI em Rio Largo. Lembro-me que quando fui vereador formamos uma Comissão Especial para apurar irregularidades na administração da ex-prefeita Vânia Paiva (2005-2008). Logo em seguida, um vereador - à época – retirou a assinatura e a CEI não andou. A mesma situação aconteceu na gestão da Dra. Elisa (2000-2004) e todos sabem os motivos que as investigações não continuavam. Agora eu não fui atrás de vereador para negociar. Não os procurei e sei que esse é um dos motivos de ser bombardeado. Mas eu quero que eles vão adiante nas investigações para se ter uma resposta e não tenho razões para ser contra à CEI”, explicou o prefeito.

A respeito da oposição existente na Câmara Municipal com os quatros vereadores - Mima, Ismael, Beta e Márcio, o prefeito foi enfático ao relatar que a ‘briga’ existente no legislativo é por conta das demissões de parentes dos parlamentares.

“Eu cumpri apenas o que determinou o promotor de Justiça da Comarca de Rio Largo, Dr. Jorge Bezerra, de que parentes de 1º e 2º graus de vereadores, secretários, prefeito e vice deveriam ser exonerados dos cargos. Então tive que fazer o recomendou a Justiça. O vereador Isamael tinha um irmão que foi exonerado. O Mima empregava a cunhada, a sogra e o irmão. Márcio Santos tinha o irmão e a mãe como comissionados. Todos tiveram que ser demitidos e a partir dessas demissões começaram a me perseguir politicamente”, contou Toninho.

Por fim, o prefeito de Rio Largo avisou que nos próximos dias estará entregando toda documentação que foi solicitada à Prefeitura. Na última terça-feira (04), os parlamentares se reuniram para definir diretrizes dos trabalhos e deram um prazo de vinte dias para que o Executivo Municipal entregue os documentos.

“Minha assessoria trabalha para que os documentos solicitados sejam entregues no tempo hábil. Nos próximos dias estarei repassando aos vereadores o que eles pediram na Prefeitura. Não vou me omitir em cumprir o que determina a Lei. Toda documentação solicitada será entregue no prazo”, concluiu Toninho Lins. 

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