Acabo de ler o livro A PRIVATARIA TUCANA. Confesso que ainda estou estarrecido, embora nada surpreso com o que foi feito com o patrimônio público brasileiro à guisa disfarçada da "modernidade" nos sombrios tempos de FHC/PSDB frente ao governo federal. O prejuízo se aproxima a 100 bilhões de reais, fora todas as falcatruas perpetradas pelos tucanos que deixam ao mafioso italiano Al Capone o título nada honroso de "aprendiz de batedor de carteira".
O livro de Amaury Ribeiro Junior não é só denuncista, é investigativo e traz elementos de prova contundentes havidos de operações da Polícia Federal e ações penais que se encontram em curso contra o tucanato mas que a grande mídia esconde de forma proposital e politiqueira. Do outro lado, ampliam-se os holofotes para uma delação nos recônditos da Petrobrás, sem ainda qualquer elemento de prova, para atingir, como uma bomba atômica, a candidatura da Presidente Dilma Rousseff. É o jogo. E sujo. Por trás dele interesses nunca revelados e escusos para mais poder e mais poder.
O livro começa com um objetivo. O jornalista teria que saber porque que o então presidenciável Aécio Neves, em 2010, estaria sendo bisbilhotado por José Serra, ambos do PSDB, para minar sua possível concorrência com o paulista ao governo federal. E acaba chegando em outro lugar: O esquema corrupto das privatizações havidas no Brasil e um nome: RICARDO SÉRGIO, ex-tesoureiro das campanhas FHC e José Serra.
A existência de paraísos fiscais onde o dinheiro brasileiro circulou livremente através de offshores é o modus operandi. O autor assim define o objetivo de seu livro: "Após relatar o assalto ao patrimônio público do país por meio das privatizações, este livro pretende desnudar as muitas e imaginativas maneiras de ganhar dinheiro que se sucederam. Entre elas, os processos de internação de valores de origem suspeita." E vaticina " Será gratificante se, depois da última página, o leitor mantiver seus olhos bem abertos. É uma boa maneira de impedir que aqueles que já transformaram o público em privado para seu próprio proveito tentem reprisar algum dia o que foi feito na era da privataria."
E corremos novamente este risco. Para quem não se lembra as privatizações foram feitas com dinheiro público, com demissões em massa e com enriquecimentos de determinadas famílias e clãs.
Ao longo desta semana, este blogue irá esmiuçar ao amigo leitor o conteúdo do livro para uma boa análise e reflexão, pois segundo o tucano Armínio Fraga, outras empresas brasileiras estão na mira das privatarias, caso o projeto neoliberal volte a ser o escolhido pela população brasileira: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, BANCO DO BRASIL, BNDES e, pasmem, a PETROBRÁS.
A tática utilizada é fazer crer que estas empresas estão quebradas, a mídia faz o papel nazista de Goebbels (uma mentira contada várias vezes se trasnforma em verdade), a empresa é vendida, com dinheiro público a preço de bolo de rolo, e pronto.
Assim se posicionou o autor sobre este estratagema tucano: " Antes, porém, as estatais e seus servidores passaram a ser perseguidos e linchados diaramente nas manchetes. O Estado passou a ser o Grande Satã, semeando-se uma ira santa contra a sua presença na economia e um fogo constante dirigido a seus serviços. Seus erros foram escancarados, seus acertos, escondidos".
E o que a grande mídia por ora faz com a Petrobrás? Xeque-Mate!!!
Que possamos todos refletir pelas nossas próprias lentes o que virá a acontecer no Brasil em 2015. E com certeza, optar, pela melhor forma de governar para todos.