O vereador Márcio Gerônimo (PR) que foi preso ontem (08), enquanto participavam da sessão ordinária na Câmara Municipal dde Joaquim Gomes, juntamente com seus colegas, havia denunciado – em agosto - a prefeita interina Ana Genilda Costa Couto, a Ana do Jaime (PMDB), por improbidade administrativa.
O blog havia publicado a matéria “Vereador acusa prefeita de cometer improbidade administrativa” em 12 de agosto deste ano.
Na reportagem, Gerônimo denunciou – via rede social - que Ana do Jaime cometia ato de improbidade administrativa ao mandar cortar - dos salários dos garis e servidores da limpeza pública - as horas extras e insalubridades que são permitidos por Lei.
Após denuncias do parlamentar, a prefeita havia exonerado a secretária de Educação, Márcia Gerônimo, que é irmã do vereador. O motivo também se deu por conta que Gerônimo - no plenário da Câmara de Vereadores – chamou o grupo da atual prefeita de uma “organização criminosa”.
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Portanto, eis o ditado que diz: “um dia da caça e outro do caçador”. Márcio Gerônimo atraiu para sí o que ele próprio havia combatido meses antes quando, bastante veemente, acusou à atual prefeita de cometer atos de improbidade administrativa na gestão.
O Ministério Público Estadual (MPE) foi claro ontem (08) ao dizer que – oito dos onze vereadores de Joaquim Gomes – foram acusados de receber dinheiro para integrar à base aliada do prefeito afastado Antônio de Araújo Barros, o Toinho Batista (PSDB).
A operação, denominada pelo promotor de Justiça de Joaquim Gomes, Carlos Davi, de “Mensalinho”, em referência ao Mensalão, investiga o pagamento de propina entre o Legislativo e o Executivo Municipal.
Como disse o jovem promotor, no qual merece destaque pelo formidável trabalho realizado: “É uma relação perniciosa, uma espúria entre Legislativo e Executivo Municipal”.
Entretanto, fica aos munícipes de Joaquim Gomes avaliar o denunciante - contra gestão da prefeita - (e seus colegas vereadores) que passou a ser denunciado/culpado por agir com improbidade/imoralidade.
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