Campanha eleitoral é a vez das conhecidas contratações de pessoas que atuam – aproximadamente dois e três meses – (via bastidores) para os que pretendem ocupar os cargos eletivos.

Em alagoas, profissionais de várias áreas oriundos de outros Estados fixaram residências na capital alagoana para agir (dia e noite) - na publicidade e marketing - em prol dos respectivos candidatos.

O que chama atenção é a quantidade de pessoas que se instalaram nas empresas – Produtoras de Vídeos – responsáveis pela imagem de alguns políticos.

Além disso, os valores pagos aos ‘homens do marketing’ são superiores ao que o mercado local oferece aos alagoanos. Em pouco tempo, muito dinheiro (bastante) abastece o bolso para que esses marqueteiros e publicitários trabalhem – diuturnamente - de maneira fácil para conquistar os votos dos eleitores.

Mas, eis que surge uma questão:

Com tantos profissionais de destaque nas áreas de marketing, publicidade e jornalismo em Alagoas, seria necessário que fossem ‘importados’ tantos profissionais de outros Estados?

Há candidatos que confiam apenas em profissionais de fora do Estado. Portanto, os ‘homens do marketing’ estão em Alagoas como os “cabeças” da campanha eleitoral e com um único objetivo: vencer a eleição a qualquer custo e preço, todavia, usando até de malefícios próprios (pessoais) para atacar o adversário.

E mais: utilizam nossa mão-de-obra para realizar o trabalho midiático e de bastidores; ganham uma dinheirama em contratações e levam todo investimento recebido (em Alagoas) para o lugar onde moram e vivem o resto do ano.

Aliás, não deixam - sequer – um centavo investido no Estado.

Contudo, em Alagoas, será que o santo de casa (marketing, publicidade e jornalismo) não faz milagre?

Será?

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