Parece que a XVII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios – em Brasília - não foi tão satisfatória assim para os prefeitos do Brasil. Sem contarem com a presença da presidenta Dilma Rousseff (PT) - durante os quatro dias do evento, os gestores saíram da capital federal ‘irritados’ com a recepção dada pela presidenta.
Como não compareceu na Marcha dos Prefeitos, Dilma Rousseff mandou alguns ministros e representantes do Governo Federal. Com isso, milhares de gestores foram - ontem (14) - para frente do Congresso Nacional entoando a seguinte frase: “vota dois por cento para não perder o assento”. Pouco tempo depois foram recebidos pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), que ‘amenizou’ a situação.
Porém, a indignação da maioria dos prefeitos foi na verdade com a ausência da presidente Dilma. Como não recebeu (até hoje) - sequer - um prefeito, segundo fontes do blog, sobrou então para o presidente do Senado Federal, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), “apagar o incêndio”.
Calheiros, entretanto, teve (ou terá) uma audiência com a petista para tentar sensibilizá-la com as questões relacionados aos municípios brasileiros. Agora, se Dilma vai atender os prefeitos, é uma outra história.
Irritados...
Mas, questionado sobre apoio político, tem prefeito alagoano já mandando recado: “Ela vai ver é nas urnas. Não vou votar em Dilma Rousseff para presidente. A presidenta só vem prejudicando os municípios e nós gestores que pagamos a conta”, disse um gestor que prefere não revelar o nome.
Até os que são da base aliada do Governo Federal estão revoltados com o tratamento dado pela petista. Portanto, em tempos de eleição, parece que Dilma Rousseff continua mesmo é sem gostar de prefeitos. Como dizem alguns gestores: “Dilma não gosta de prefeito. Ela só recebe a gente quando é na pressão”.
Será?
O salvador
Quanto ao aumento dos 2% do FPM, Henrique Alves, presidente da Câmara, disse que até junho haverá a votação do projeto e que não vai esperar até 40 sessões para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 406-A/2009. Aliás, Henrique Alves disse ainda que vai se empenhar pessoalmente para que - em junho - os deputados federais aprovem a PEC dos 2%.
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