O partido do governador Teotonio Vilela Filho, o PSDB, mantém hoje na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) cinco parlamentares. Na lista estão o líder do governo, Edval Gaia Filho; o presidente da Casa, Fernando Toledo; e os deputados Gilvan Barros, Joãozinho Pereira e Nelito Gomes de Barros. Destes nomes, apenas Nelito Gomes abriu mão da reeleição para colocar o pai, o ex-governador Manoel Gomes Barros, o Mano.
Em 2010, o PSDB conseguiu seis cadeiras com as vitórias de Inácio Loiola, Val Gaia, Joãozinho Pereira, Fernando Toledo, Nelito Gomes de Barros e Gilvan Barros. Todos deram ao partido mais de 218 mil votos fazendo a maior bancada na ALE. Sendo que, Joãozinho Pereira, foi o mais votado no Estado com mais de 64 mil votos. Com a dança dos partidos em 2013, apenas Inácio Loiola trocou o PSDB pelo PSB.
Em conversa com este blogueiro, o deputado Val Gaia disse que os tucanos querem manter os mesmos parlamentares na Casa de Tavares Bastos. Como? A depender do quociente eleitoral e da votação que terão os deputados (e a legenda) em outubro deste ano.
Mas, segundo os especialistas eleitorais, o quociente eleitoral vai diferenciar (e muito) da eleição anterior. Em média, um deputado estadual terá que ter mais de 60 mil votos para se eleger, ou seja, o partido para fazer o primeiro eleito terá que ter – no mínimo - essa votação.
Mas há uma novidade na disputa entre os tucanos: o nome de Rodrigo Cunha.
A nova aposta de Téo Vilela para conseguir uma vaga na ALE. O ex-superintendente do Procon/AL vem para acrescentar ou diminuir? Eis a dúvida que paira até mesmo no ninho tucano. Todavia, é um nome aceito na sociedade e que não tem envolvimento com nenhum escândalo. Ao contrário, carrega uma imagem de pessoa pública íntegra e probo.
Após sete anos como superintendente do Serviço de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/AL), Cunha deixou o órgão (em abril deste ano) a pedido do governador para entrar no pleito de 2014. Agora resta esperar para saber se o PSDB manterá os quatros deputados e/ou aumentará mais uma cadeira na ALE.
Tudo, claro, depende dos acordos entre coligações que serão feitos até os dias das convenções. Porém, vale salientar: Como política é uma caixinha de surpresa, alguém pode brincar de ciranda, dançar na roda e ficar sem a cadeira na Casa de Tavares Bastos.
Será?
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