Iniciaremos em abril de 2014 mais um movimento paredista dos trabalhadores (professores e técnico-administrativos) da Rede Federal de Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Neste momento, questionamentos sobre os motivos que nos levaram à essa decisão são naturais. É importante que os motivos sejam colocados abertamente, e esse é nosso objetivo com os parágrafos a seguir.
Podemos começar listando os motivos gerais, como a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação Pública, demanda urgente e que precisa ser uma luta de toda a sociedade brasileira. O orçamento do governo federal destinado à Educação para este ano não ultrapassa os 4% (cerca de R$ 50 bilhões), com a destinação dos 10% do PIB poderíamos atingir, considerando os números de 2013, aproximadamente R$ 484 bilhões.
Ainda na esfera geral, encontramos pontos relacionados à política salarial (data-base para maio; isonomia dos benefícios com servidores de outros poderes e TCU; e antecipação, em 2014, da parcela do aumento previsto para 2015); anulação da reforma previdenciária de 2003 e da Funpresp; contrariedade ao PL 4.330/2004 (das terceirizações); realização de uma auditoria da dívida pública brasileira; e a retomada dos anuênios.