O clima entre o presidente da Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios, Salomão Torres (PSDB), e o vereador Agenor Leôncio (PR), após sessão plenária realizada ontem (26), é de animosidade.
Segundo fontes do blog, entre farpas e trocas de acusações, Agenor Leôncio teria dito ao presidente da casa – na presença dos demais parlamentares – que democracia não existe no legislativo municipal.
Completando sua indignação, Leôncio reclamou também do deputado estadual e líder do governo Téo Vilela (PSDB) na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Edval Gaia Filho (PSDB), dizendo que ele (Gaia) atrapalha o andamento das matérias da Câmara de Vereadores, é um deputado fraco e não ajuda para que os requerimentos e indicações dos colegas (e dele) cheguem até o gabinete do prefeito James Ribeiro (PSDB).
Criado o clima de discórdia na sessão plenária, Salomão Torres ficou irritado – “da cor vermelha” - quando seu colega falou que não existe interesse do Poder Executivo quanto aos requerimentos e indicações que são enviadas pelos edis palmeirenses. Entretanto, Torres esteve ainda mais ressentido depois que o vereador taxou o deputado Val Gaia como “fraco”.
Sem titubear, em resposta ao que disse o colega parlamentar, o presidente da Câmara respondeu-lhe – bastante magoado - que o Executivo faz o possível para dar andamento às solicitações que são enviadas pelos parlamentares e reforçou dizendo que Agenor Leôncio é que está muito mal informado.
Antes de encerrar à sessão que terminou em desavenças, Salomão Torres também saiu em defesa do deputado Val Gaia - que é aliado político. “Vossa Excelência não tem o direito de chamá-lo de fraco. Exijo que respeite o deputado que tanto tem trabalhado em defesa de Palmeira dos Índios”.
Animosidades à parte, após tantas discórdias, agora é esperar uma próxima sessão na Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios para saber o teor das discussões.
Será?
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Com informações do Todo Segundo