O vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) mostrou-se – ao discursar – preparado para enfrentar os adversários políticos no pleito deste ano. O fato ocorreu na última sexta-feira, 21, na cidade de Igaci, no lançamento para implantação da Unidade de Beneficiamento Integrado de Fruticultura na Região Agreste.
Nonô, que estava acompanhado do deputado federal Givaldo Carimbão (PROS); deputado estadual Val Gaia (PSDB); e dos prefeitos de Jaramataia (Ricardo Paranhos), Coité do Nóia (Seninha), Craíbas (Bruno Pedro) e de Igaci (Oliveiro Torres); não poupou críticas aos ex-governadores – quais? - que antecederam o atual governador, Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Sem citar nomes, em tom de disputa eleitoral, ele disse apenas que não há como os antecessores de Vilela dizerem que fizeram algo por Alagoas. Para Nonô, a atual gestão é a que mais trabalhou pelo progresso do Estado.
“Eles têm que lavar a boca para falar do governo de Teotonio Vilela e José Thomaz Nonô. São tantos investimentos que foram feitos nesses anos de governo que não dá nem para falar aqui. Os antecessores deste governo não fizeram nada por esse Estado. Se fizeram não mostravam nada. A gente faz e mostra o resultado”, criticou o vice-governador.
Quando mencionou a eleição majoritária de 2014, Nonô disse que está disposto e preparado para entrar no embate político. “Vamos mostrar em palanque o que foi feito neste governo que faço parte. Alagoas é um Estado onde hoje se tem desenvolvimento e dados positivos em todas as áreas. Eles – a oposição – saberão que existe prestação de contas sem esconder os verdadeiros números do crescimento em Alagoas. No palanque saberemos dizer ao povo que a gente não engana ninguém. O povo sabe com quem estar a verdade”.
Fora o assunto política, o vice-governador tem falado bastante sobre o trabalho que realiza no Executivo estadual. No entanto, faz um balanço do que o atual governo conseguiu (em todas as áreas) nesses anos de mandato. Porém, ainda é incerto o caminho que seguirá o vice-governador na eleição deste ano.
José Thomaz Nonô - com trinta anos de vida pública - conhece muito bem quais os rumores de uma eleição majoritária em Alagoas. Com o discurso contundente, conciso e forte, também não é peça fora do xadrez político. Aliás, muito menos sem o direito ao diálogo, discussão e opinião - principalmente - pela experiência acumulada com os cargos que exerceu até hoje.
Será?
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