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Um grupo formado por alguns dos maiores empresários de Israel lançou uma campanha pública defendendo um tratado de paz com os palestinos. Eles argumentam que um acordo com os rivais históricos seria vantajoso economicamente para os dois lados envolvido no conflito.

O grupo, denominado BTI, sigla de Breaking the Impasse ("Rompendo o Impasse", em tradução livre) publicou anúncios de páginas inteiras nos principais jornais israelenses e também colocou grandes cartazes em locais estratégicos das maiores cidades do país.

"Bibi, sem um acordo não conseguiremos reduzir o custo de vida, só você pode", diz um dos cartazes, dirigido ao primeiro-ministro Binyamin "Bibi" Netanyahu.

"A campanha é totalmente financiada pelos empresários, que são responsáveis por uma grande parcela do PIB de Israel", disse à BBC Brasil Tal Speer, porta-voz da campanha.

De acordo com ele, a campanha é "inédita". "Esta é a primeira vez em que grandes empresários israelenses se organizam e aparecem publicamente, para convencer a sociedade e o governo de que a paz é necessária para a prosperidade do país", afirmou.

Os anúncios veiculados nos jornais apresentam um abaixo-assinado com os nomes dos executivos e de suas respectivas empresas, exortando a liderança política do país e o público a "aproveitar a janela de oportunidades, que foi aberta para nós, para chegar a um acordo que ponha fim ao conflito".

"Não se trata de um beco sem saída, a solução depende de todos nós, mas acima de tudo, primeiro-ministro Netanyahu, depende de você", afirmam os assinantes.

A campanha ocorre em meio a negociações de paz mediadas pelo secretário de Estado americano, John Kerry, que nas próximas semanas deverá apresentar um esboço do acordo para a avaliação dos líderes israelenses e palestinos.

A aproximação desse momento, considerado crucial no chamado processo de paz, eleva a tensão no país. Partidos de extrema-direita vêm organizando manifestações contra o acordo e contra a retirada de Israel dos territórios ocupados.

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Comento

A notícia acima gerou repercussão porque normalmente se associa a iniciativa pela paz entre Palestina e Israel à esquerda. O que fica claro, porém, é que associar capitalismo à guerra é mais um mito do mentalidade anti-capitalista. Como se vê, não faz nenhum sentido. Empreendedores não fazem distinção entre consumidores e, por isso, uma sociedade livre tende a preferir a paz e a fugir de conflitos.

O capitalismo malvado vai dando nó na cabeça de esquerdista.