O Senado destinou, no ano passado, R$ 23,2 milhões para reembolsar os 81 senadores por gastos relacionados à atividade parlamentar, em uma lista que abrange quantias próximas a R$ 200 mil para despesas com consultorias, segurança e divulgação de seus atos.
Em uma forte discrepância com o valor médio declarado pelos colegas,
campeão de gastos é Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que diz ter usado R$ 230 mil em segurança privada. Como ex-presidente da República, ele já tem à sua disposição quatro militares para esse fim.
Collor e a empresa também não se manifestaram.
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA), por exemplo, obteve R$ 185 mil a título de gasto para criação e manutenção de seu site.
Com o objetivo de ressarcir gastos com atividades relacionadas ao mandato, o chamado 'cotão' do Senado reserva a cada congressista entre R$ 21 mil e R$ 44 mil ao mês, dependendo do Estado.
Entre as maiores notas apresentadas ao Senado está uma de R$ 50 mil de Cícero Lucena (PSDB-PB), para pesquisa de opinião em seu Estado, em dezembro. Quem mais utilizou em 2013 o 'cotão' foi Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), com despesas pulverizadas.
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