O baixo número de inscritos no Banco de Dados de Peritos, Tradutores e Intérpretes do Poder Judiciário tem resultado no acúmulo de processos judiciais nas varas cíveis e criminais de Alagoas. Atualmente, somente quatro pessoas estão disponíveis no banco para auxiliar os magistrados na realização de perícia.
O Banco de Dados foi criado pelo Provimento nº 09, de 22 de maio de 2013, da Corregedoria-Geral Justiça e segue o princípio constitucional de acesso dos cidadãos ao Poder e considera a Resolução nº 127/2011, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre o pagamento de honorários de perito, tradutor e intérprete, em casos de beneficiários da justiça gratuita, no âmbito da justiça de primeiro e segundo graus e o teor da Resolução nº 12/2012 do TJ-AL, que instituiu o serviço de perito, intérprete e tradutor, custeado com recursos próprios.
De acordo com a secretária-geral da Corregedoria, Karla Quintiliano, a demanda de ações judiciais em determinadas áreas tem crescido junto à justiça alagoana, principalmente para tradutores de língua estrangeira. “Nós temos apenas uma tradutora na língua inglesa, mas temos vários processos de pensão alimentícia em Espanhol e Italiano de mães alagoanas com pais estrangeiros”, detalhou.
Peritos, tradutores e Intérpretes podem se cadastrar se cadastrar no banco de dados da CGJ-AL, disponível no link http://www.tjal.jus.br/bancodeperitos/ para auxiliar magistrados em processos cíveis e criminais, que exigem a realização de perícia. "A demanda é grande em áreas como perícia médica, engenharia, tradução, cartas rogatórias. Existe um cadastramento no site da Corregedoria. O profissional precisa ter diploma de bacharel na área que vai atuar e comprovar especialidade, por exemplo,", ressaltou Karla.