O novo secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, apresentou na manhã desta segunda-feira (27) o plano de ações que serão adotados pela segurança pública de Alagoas. O foco será intensificar as operações para reduzir o índice de criminalidade na capital.
Na ocasião, Tavares apresentou os membros da cúpula da segurança, que destacaram para a importância de integrar os trabalhos entre as polícias Civil e Militar. Durante a coletiva, o secretário anunciou que fará um levantamento sobre o número de policiais existentes na corporação e que vai analisar a situação dos agentes penitenciários que estão desviados de sua função.
“Vamos fazer este levantamento e aqueles servidores que forem diagnosticados fora de sua função irão retornar à sua função de origem. É inadimissível que agentes estejam desviados de suas funções dexando o sistema penitenciário desasistido”, explicou.
Entre as demais ações apresentadas estão o retorno das operações Asfixia e Oplic, que vai concentrar suas ações na orla de Maceió para dar mais segurança aos turistas que visitam a cidade.
Outro objetivo que será adotado pela nova cúpula da segurança pública é com relação a realização de operações com cunho educativo. Tavares afirmou que é importante estreitar as relações com a população e alertar para a importância de colaborar com denúncias à polícia.
As polícias Civil, Militar e a Força Nacional também irão trabalhar de forma integrada em operações de saturação que devem acontecer semanalmente em vários pontos da cidade.
“Iremos também retomar a Operação Muralha concentrando nossas equipes nas vias de saída das cidades próximas. Nessas operações iremos trabalhar com o videomonitoramento e com a abordagem de pessoas e veículos suspeitos”, completou.
Além disso, segundo o secretário, as regiões do Polo Cloroquímico, Guaxuma e Benedito Bentes serão alvos constantes da Operação Muralha, que fará abordagens pontuais em veículos com pessoas suspeitas. Essa ação terá o apoio da Polícia Civil.
“Quero publicar esse plano na edição do Diário Oficial de Amanhã para por em prática em no máximo dez dias. Agora estou em uma posição diferente da que ocupava quando era promotor. Se antes eu estava na condição de julgar, agora irei investigar”, completou Tavares.