Depois da matéria publicada neste blog, hoje, 02, onde o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) fez críticas as manchetes do jornal Gazeta de Alagoas  - na presença de prefeitos e diversas autoridades - no lançamento do Projeto “Alagoas 100% na Lei Geral”, ontem, 02, quando esteve no Hotel Ritz Lagoa da Anta; o suplente de senador, Euclydes Mello (PRB), reagiu a mais um ataque do governador ao senador Fernando Collor (PTB). 

Téo Vilela – em seu discurso - disse que o impresso das Organizações Arnon de Mello (OAM), de propriedade da família Collor de Mello, não passa de um “Panfleto Eleitoreiro” para eleição de 2014. “É preciso ficar atento para atitude dissimulada do governador de tentar desqualificar quem aponta as mazelas do seu governo”, alertou Euclydes.

E rebateu: “É preciso respeitar quem possui legitimidade para exercer a crítica, sobretudo quando ela está baseada em dados oficiais. A doença está em seu desgoverno e o sintoma repercute na imprensa. O governador é um poço de contradição. Primeiro, ataca o jornalismo da Gazeta; depois, reconhece em seu discurso que o veículo vai buscar no Portal do Estado as informações que são publicadas”.

 Na opinião do suplente de Collor, o que o governador precisa fazer é explicar à sociedade o fato de não vir respondendo aos desafios cobrados pelos alagoanos, “especialmente nas áreas da Segurança, da Saúde e da Educação”. Euclydes entende que é preciso qualificar o debate e discutir conteúdo.

“Até porque ele possui responsabilidade com o fato inquestionável de Alagoas ser hoje o Estado onde mais se mata gente no Brasil. O Estado já acumula, desde 2007, 15 mil assassinatos. Sem falar em perda de ano letivo, na agonia que toma conta dos corredores do HGE, da lerdeza no atendimento às vítimas da seca e dos empréstimos milionários, que já tornaram Vilela o governador que mais endividou Alagoas. O Vilela quer intimidar quem expõe as irregularidades de seu governo. É importante para a cidadania que a imprensa fique cada vez mais atenta, porque é um escândalo um governador de um Estado pobre gastar, por exemplo, R$ 18 milhões com contratação de jatinho e helicópteros”, denuncia.

Euclydes acha fundamental que os jornalistas tenham liberdade para investigar o governo Vilela e mostrar ao contribuinte como os recursos públicos estão sendo aplicados e quais as prioridades que vêm sendo estabelecidas.

“O senador Fernando Collor está no seu papel legítimo e vai continuar cobrando e exigindo mais ação do governo do Estado em prol dos alagoanos”, concluiu Euclydes Mello.

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                                                                   Com informações da Assessoria de Imprensa