No último domingo, 03, o blog publicou uma matéria (veja Aqui) onde tratava das acusações de calúnia, assédio moral e difamação contra a presidente da Câmara de Vereadores de Viçosa, Micheline Fernandes Toledo (PV).

Hoje (05) pela manhã o blog recebeu uma nota do gabinete da presidente da Câmara de Viçosa rebatendo às acusações contra a vereadora. No documento, Micheline Toledo diz que trata com urbanidade todos os funcionários da casa.

Na nota a parlamentar diz que - sobre o Mandato de Segurança com Liminar expedida pela Justiça - foi solicitado no mesmo dia que fosse colocado em pauta a Mensagem 019/2013 tratando do parcelamento e reparcelamento de débitos da Prefeitura junto ao IPASMV.

Toledo disse ainda que “os débitos Previdenciários podem passar dos R$ 10 milhões, os quais foram adquiridos pela atual gestão nos últimos anos, e que vem procurando respostas (desde junho sem sucesso) e denunciando no Ministério Público e MP de Contas.”

Abaixo segue a nota!

Twitter: @kleversonlevy

Email: kleversonlevy@gmail.com

 

                                        Uma grande manobra política

Ser acusada de calúnia, assédio moral e difamação, quero aqui esclarecer alguns fatos. Recebi no dia 24 de outubro um Mandato de Segurança com Liminar expedida pela Justiça, para que, naquele mesmo dia colocasse em pauta a Mensagem 019/2013 que tratava do PARCELAMENTO e REPARCELAMENTO de débitos da Prefeitura junto ao IPASMV, débitos Previdenciários que segundo levantamento, pode passar dos R$ 10 milhões, os quais foram adquiridos pela atual Gestão nos últimos anos, que venho procurando respostas desde junho sem sucesso) e denunciando no Ministério Público e MP de Contas essa liminar foi concedida principalmente por um ofício que nunca chegou as minhas mãos, nem se encontra na secretaria da Câmara (o que achamos muito estranho).

Minha função como Presidente da Casa era primeiramente consultar a funcionária que recebeu o ofício, o que ela confirmou e disse entregar a outra funcionária, que negou o recebimento. Na hora estavam presentes no gabinete, os Vereadores Jota e Fernando Nébson, o Procurador da Câmara e meu esposo Gustavo, esperamos a chegada dos demais Vereadores para comunicar o fato, depois disso afastei as duas da secretaria e publiquei uma Portaria para que outra funcionária respondesse pela secretaria, até o momento não foi encontrado o ofício, nem no Protocolo Geral ele consta.

No outro dia, recebi uma Intimação da Polícia para comparecer e prestar esclarecimentos, fui junto com meu esposo e os Vereadores Fernando Nébson e Jota, para minha surpresa não fui ouvida, pois segundo o Chefe de Serviço era somente para apresentar documento e assinar o TCO, que seria encaminhado para o Ministério Público. Sempre tratei com Urbanidade todos os funcionários da Câmara, todos eles sabem dos seus compromissos e responsabilidades, oficiei o Primeiro Secretário que, segundo o Regimento Interno é o responsável pela organização da secretaria para que abrisse um processo administrativo para o caso.

É uma pena o site dizer que não me encontrou, meu celular é ligado 24 horas, moro em Viçosa e estive hoje no horário regimental na Câmara de Vereadores. Confirmo que a prejudicada pelo desaparecimento desse Oficio não fui eu, mas pergunto. Porque a pressa de aprovar um parcelamento sem passar pelas Comissões específicas? Os prejudicados foram os mais de 1000 funcionários públicos de Viçosa, no mesmo caso, já vimos Prefeitos sendo afastados e punições para Ex-Prefeitos por apropriação indébita e desvio de finalidade.

A quem querem enganar?

                                       Micheline Fernandes Toledo

                                       Presidente da Câmara de Viçosa