Na reunião realizada esta semana no auditório da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), os prefeitos que compareceram na entidade reclamaram da situação em que se encontra os municípios do Estado, após as constantes quedas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Na presença de técnicos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), sobre o encontro Diálogos Municipalista, os gestores alagoanos soltaram o verbo – principalmente - após terem conhecimento das declarações da presidente Dilma Rousseff (PT) – na entrevista a uma rádio em Salvador esta semana – ressaltando que a diminuição dos recursos e a PEC 39/2013, que tramita no Senado Federal e determina aumento do FPM, “não tem sentido”.
Nas apresentações da CNM sobre os problemas financeiros dos municípios, eles (os prefeitos) ficaram ‘irritados’ durante a reunião da AMA por conta das obrigações que o governo Federal ‘joga’ para os gestores. O prefeito de Satuba, Paulo Acioly, cidade localizada na região metropolitana de Maceió, se estarreceu com os dados mostrando que as políticas públicas são – quase todas - de responsabilidade dos municípios.
“Não tem condições de administrar um municípios nessa situação. A presidente nos manda esmola e quer cobrar tantas atribuições. Se continuar assim não vai ter um aqui (direcionando as palavras aos gestores presentes) que queira mais ser prefeito. Ao invés de sermos eleitos pelo povo, nesta crise constante, vai ser melhor fazer concurso para prefeito. Tenho certeza que nenhum dos meus colegas estão satisfeitos com a situação”, reclamou Acioly.
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