Ruas estreitas e residências conjugadas são algumas características do bairro do Vergel do Lago, um dos mais antigos de Maceió. O cenário mudou bastante da época em que a comunidade se restringia a um grande sítio de fruteiras às margens da Lagoa Mundaú. Foi devido à riqueza natural que surgiu o nome Vergel – que significa pomar ou jardim. Quem transita pelas ruas da parte baixa da cidade e não conhece a região se confunde com a semelhança entre as ruas, e em algumas vezes não consegue distinguir se é Trapiche da Barra, Ponta Grossa ou Vergel.
O fundador do bairro, o latifundiário Félix Bandeira, é lembrado na região com o nome da Avenida que faz a divisa entre a Ponta Grossa e o Vergel. A degradação e a falta de ações públicas tornaram a comunidade de tradições e belezas naturais, em uma comunidade com aspecto periférico. Às margens da Avenida Senador Rui Palmeira, que já foi conhecido como um dos cartões postais da capital, deu espaço a construção de favelas, ocupadas por famílias que retiram seu sustento da pesca do sururu. Com as favelas, o espaço foi ocupado pelo tráfico drogas e pela prostituição.
Um dos monumentos, o Milenium foi totalmente abandonado e hoje é tomado por traficantes, como um ponto de venda de drogas. A população do Vergel do Lago triplicou nos últimos anos com a construção dos conjuntos residenciais Virgem dos Pobres e Joaquim Leão. Entre os dois conjuntos foi construído um canal para escoamento das águas até a lagoa, acabando com o problema de enchentes que desabrigavam os moradores do bairro.
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