Nesta terça-feira, 03, completa dois anos do assassinato do vereador de Anadia, Luiz Ferreira de Souza (PPS). A data será marcada com atividades para lembrar a morte do parlamentar, ocorrida em 03 de setembro de 2011, no povoado da Tapera, próximo ao município anadiense. As manifestações tem o apoio da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal).

Amigos, familiares, alunos e admiradores de Luiz Ferreira estarão em Maceió e Anadia relembrando a sociedade alagoana – após dois anos – do brutal crime que culminou na morte do médico, vereador e professor do curso de medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Na oportunidade, serão expostas faixas alusivas ao crime e à data em vários pontos das duas cidades e estendidas por familiares e amigos durante os atos realizados.

Na última quinta-feira, 30, foi realizada sessão solene na Câmara Municipal de Anadia em homenagem a sua memória e, hoje, 02, uma missa na Igreja Nossa Senhora da Piedade. Em Maceió, na data que completa os dois anos do assassinato, dia 03, às 19h, na Capela do Recanto Coração de Jesus, no Barro Duro, será realizada uma missa em homenagem ao vereador com a participação de 12 cantores do Coro da Ufal.

“Essas celebrações nos ajudam a fortalecer nossa luta por justiça. Essa é uma forma de reverenciar a memória de Luiz. Há um reconforto em encontrar pessoas que nos conhecem e sabem de seu caráter e exemplo de vida. A justiça feita será um tributo a sua dignidade e uma forma de minimizar a nossa dor. Que venha esse julgamento! Que a justiça julgue e que os culpados paguem pelo crime cometido!”, diz a viúva, professora de música da Ufal, Rita Namé.

Luiz Ferreira de Souza foi assassinado com 13 tiros quando retornava a sua cidade, após apresentar um programa de rádio na cidade de Maribondo, onde apresenta um programa de saúde aos sábados. Ferreira havia anunciado no programa que seria candidato à Prefeitura de Anadia, nas eleições municipais de 2012, e criticou a gestão da ex-prefeita da cidade, Sânia Tereza.

O inquérito policial, feito por três delegados, apresentou provas de que se tratou de um crime com motivação política e acusou como mandante a então prefeita de Anadia, Sânia Tereza Barros e mais seis pessoas, denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) como autores materiais e intelectuais do crime.

Entretanto, a família do vereador morto não tem dúvidas de que Sânia Tereza e o marido são os responsáveis pelo assassinato.

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