"Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo". (Papa Francisco)
Quando vejo o Papa (representante máximo da Igreja Católica) ter mais discernimento com as palavras do que muitos "progressistas", começo a repensar quem é realmente o conservador nesse momento.
Incrível a incapacidade de alguns ditos "progressistas" ao não entenderem que o processo de luta e mobilização também é educativo, dialogado e dialético... Na arena da luta entre a ideologia dominante e a contra hegemonia, a assessoria do Vaticano deu aula e ganhou de lavada.
A história da Igreja Católica, seus erros, crimes e falhas morais não foram apagados. Seguem como exemplo para não serem repetidos. Entretanto, hoje, diante de um planeta conectado, as atitudes discursivas do Papa Francisco durante visita ao Brasil, apontam para uma importante mudança de postura. E isso não é pouco. Influencia toda uma geração de jovens que cobram religiões tolerantes, pacíficas e desprendidas de riquezas materiais.
A linguagem está inserida no ato fundante do ser social, sem ela não existe o trabalho, portanto, menosprezar o papel da linguagem é, e sempre será, um erro crasso.
Se isso irá para além do discurso, em breve saberemos. A história é implacável!
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