O blog recebeu um email da assessoria do deputado estadual João Henrique Caldas, o JHC (PTN), sobre alguns questionamentos. O email, no entanto, diz que o deputado não anda (de fato) muito satisfeito com a atuação da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas.

JHC vem denunciando, com respaldo em informações do Ministério Público Estadual (MPE), alguns repasses ilegais feitos pelo Poder Legislativo no ano de 2011.

Um dos episódios que mais chamou atenção foi o do servidor Gervársio Raimundo dos Santos Neto, primo do deputado Marcelo Victor (PMN), que recebeu cerca de R$ 34 mil em um único mês. “Os deputados descumprem leis federais, agem criminosamente e os servidores são sempre os culpados por tudo isso”.

De acordo com o deputado, a omissão da mesa diretora e suas manobras políticas orquestradas faz com que os servidores se sintam desestimulados e não realizem as suas funções com as perfeitas condições. “Essa mesa diretora possui orçamento milionário e continua com os mesmos modos operantes de 2011. O mais grave são as gratificações”, diz.

Para o parlamentar, o legislativo alagoano precisa passar por uma grande auditoria - no sentido de tirar bom proveito dos recursos públicos oriundos do duodécimo. 

"Precisamos criar uma Casa onde existam setores atuantes, porque o servidor quer trabalhar e merece respeito. A assembleia não comporta o número de servidores existentes”, explica JHC, justificando que nada na assembleia funciona.

O deputado ainda completa: “Vivemos apenas para tocar alguns projetos enviados pelo Governo do Estado. Objetivamente, a ALE não cumpre com a sua função, que é manter seus setores em pleno funcionamento, legislar e fiscalizar”, ressalta JHC. 

Twitter: @kleversonlevy

Email: kleversonlevy@gmail.com