O quadro político para 2014 dizem ser uma incógnita. Tem se falado muito nas eleições do próximo ano, porém, as indefinições dos nobres políticos alagoanos – sem saber qual cargo disputar – deixam até mesmo os eleitores confusos.
Todo dia é percebível matérias falando sobre possíveis pré-candidaturas - principalmente - ao Governo de Alagoas e Senado Federal. Nem mesmo o senador Fernando Collor (PTB) sabe ao certo qual caminho seguir. Há quem afirme que parte para uma reeleição, mas muitos afirmam que seu sonho é voltar ao Executivo estadual. Collor continua forte políticamente, mas vai ter que aguentar cerca de 90 dias de campanha e não mais os 28 que deram a ele a cadeira de senador.
Confirmada – até o momento – a pré-candidatura da vereadora Heloísa Helena (PSOL) que vai ‘brigar’ pela cadeira de senador que já foi sua anteriormente. E cá para nós: comenta-se que o nome de HH vai crescendo no Estado e já começou a incomodar seus adversários políticos. Veremos!
Já o governador Teotônio Vilela (PSDB) não discute mais sobre a eleição em 2014. Pré-candidato a senador, Vilela não fala mais do assunto após trocar “farpas” com Collor na imprensa e nos eventos pelo interior de Alagoas. O governador apenas continua trabalhando, inaugurando obras e dando continuidade ao exercício diário como chefe de Estado.
E o senador Benedito de Lira (PP) afirma que vai disputar o cargo que hoje é de Téo Vilela. Numa de suas últimas aparições em público, Biu de Lira havia dito que seria candidato independente da posição que for tomada pelo senador Renan Calheiros (PMDB). Será mesmo?
Agora, o senador Renan? Bom, Calheiros diz ainda que é cedo para falar em 2014. Mas, via bastidores, vai traçando (articulando) planos para chegar com força no pleito vindouro. Como presidente do Senado Federal, Renan Calheiros ganhou mais força e atuação não só em Alagoas, todavia, no Brasil. Seja qual for seu caminho político no próximo ano, a certeza – analisam especialistas políticos - é de que ele vai se sair muito bem.
Porém, vai de mansinho e caladinho o vice-governador do Estado de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM). Responsável pelo Programa da Reconstrução, Nonô disse à imprensa que pretende apenas entregar todas as casas ( 17 mil) da reconstrução até o fim do ano. Entretanto, falar de eleição não está nos planos do vice-governador. Além de cauteloso, Nonô entende muito bem de pleito eleitoral ( são mais de 30 anos de vida pública). Mas se Téo deixar o governo, de imediato, ele assume. Daí, é uma outra (ou nova) história!
Por fim, o que vai sobrando são as indefinições! No páreo os nomes fortes: Benedito de Lira, José Thomaz Nonô, Fernando Collor, Renan Calheiros e Teotônio Vilela. Resta saber, no entanto, qual caminho todos irão seguir. Pois, Heloísa Helena, vai de senado - com certeza!
Será?
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