Começou a caça aos partidos conhecidos como “nanicos” para eleição de 2014. Em Alagoas, a mudança de sigla já é vista no cenário político. Nas últimas semanas nomes da política alagoana – aqueles com e sem mandatos - surgiram em busca de filiação nos pequenos partidos.

Adeilson Bezerra, presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) em Alagoas, tem convidado lideranças políticas interessadas em unir forças e angariar votos (claro) para o partido no próximo pleito. Na semana passada, por exemplo, o suplente de deputado estadual Cícero Ferro (antes PMN)  tentou – sem sucesso – filiar-se ao PRTB, mas impediram que ele entrasse na ‘grade’ de filiados.

Segundo o blog do Bernardino, houve uma grande rejeição entre a maioria dos candidatos a deputado estadual em 2014 - do PRTB - que ameaçou deixar a sigla caso Ferro tivesse sua ficha abonada pela diretoria estadual. No mais, o suplente de deputado deixará o Partido da Mobilização Nacional (PMN) após fusão com o Partido Popular Socialista (PPS).

Outros nomes são ventilados na imprensa como “de peso” para aquisição de votos em 2014 pelo PRTB. De todos, apenas Cícero Ferro foi rejeitado ( é o que dizem nos bastidores). Dentre os citados estão os ex-prefeitos de Lagoa da Canoa e Pilar, Jairzinho Lira e Renatinho Rezende, respectivamente; o professor Alexandre Fleming que deixou o Psol de Heloísa Helena; e outros com votos para ajudar a eleger os considerados “fortes” dentro da sigla.

Sim, mas qual é o interesse no PRTB?

Pode ser que sim ou não: Na eleição de 2010, exemplificando o título acima, o deputado estadual João Beltrão - principal nome dentro do partido - foi o grande “puxador” de votos do pleito. Com mais de 31 mil votos, Beltrão ainda conseguiu uma “sobra dos votos” para o segundo colocado (o ex-prefeito de Feira Grande, Almir Lira – falecido) na chapa e o partido ficou com duas vagas na Casa de Tavares Bastos. Entretanto, não sei se essa tese ainda é válida para 2014. Ou pode ser?

Porém, no próximo ano, apesar dos grandes partidos sempre liderando em votos, os “nanicos” estão sendo os mais procurados para que os “sem mandatos” também consigam um cargo eletivo no pleito vindouro. Nos bastidores, outras filiações já estão sendo acordadas com os pequenos partidos.

No entanto, ainda são lembrados no meio político os “nanicos” - que podem ajudar a eleger candidatos - como o PTN (de JHC), PSC (de Thayse Guedes), PRB (de Galba Novaes), PPL, PSL, PEN...

Será? 

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