Acontecerá, dia 19 de abril, às 19 horas, no auditório da FITS, uma palestra cujo tema é Direitos Humanos: perspectivas sobre direitos humanos. O objetivo do evento é discutir a individualidade das pessoas, no contexto dos Direitos Humanos, através de um olhar diferente do ouvido e debatido comumente nos ambientes acadêmicos.

Para tanto, os Estudantes pela Liberdade e o grupo Não Quebre a Janela, convidaram para dar sua contribuição, Diogo Costa, Cientista político, formado em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis e mestre em Ciência Política pela Columbia University, além de ser fundador e editor do Ordem Livre/Atlas e o advogado e professor, Mestre em Direito pela UFAL, Eduardo Lyra.

A concepção de Direitos Humanos é marcada pela sua mutação constante, sendo geralmente compartida em três gerações distintas. A primeira geração, também conhecida como blue rights, foi a consagração dos direitos puramente individuais, tais como liberdade religiosa, livre expressão, propriedade e sufrágio universal. A segunda e a terceira geração, podem ser vistas como uma coletivização dos direitos anteriores, caracterizadas por uma menor objetividade e pelo aumento do papel do estado nas suas realizações.

O atual paradigma dos Direitos Humanos resguarda direitos como o direito a moradia, a saúde e a educação, o que tipifica a execução de um ente planejador a fim de garanti-los. Estas últimas gerações dos Direitos Humanos foram completamente afastadas das ideias levantadas por Isaiah Berlin, um dos principais pensadores liberais do século XX, primordialmente pelos conceitos de liberdade negativa e positiva, cujas compreensões são relevantes frente à premissa da primeira lei econômica: a escassez.

O leve esboço dos atuais paradigmas leva até a incumbência de demonstrar que ao alargar o papel da justiça arrisca-se não somente uma provisão ineficiente, mas arrisca-se também perder a própria justiça. Surge daí a necessidade e importância de discorrer sobre o assunto.

O público esperado no evento é o de acadêmicos, docentes, advogados, juízes e interessados em Direitos Humanos.