Alunos, ex-alunos e os pais dos estudantes da Escola Estadual Padre Teófanes - única de nível médio em São José da Laje - realizaram um protesto por conta da falta de segurança no município.

Segundo informações enviadas ao blog, a manifestação se dava – também – pela “hipótese” de que a escola fecharia – em definitivo - pela insegurança que se ‘alastra’ há meses. “Os estudantes são constantemente assaltados na porta da escola por jovens com arma de fogo. Chega dia em que os alunos ficam trancados dentro da escola com medo e os criminosos na porta do prédio”, explicou Thales Victor.

Na semana anterior, a problemática da insegurança fez os estudantes ficarem sem aulas por três dias. Numa paralisação - cobrando reforço policial e mais segurança – alunos resolveram cruzar os braços. Enquanto isso, aguardam uma resposta do governo do Estado e da Secretaria de Educação Estadual.

Portanto, se uma resposta imediata não for dada é provável que novas paralisações aconteçam no município. Assim, mais manifestações e paralisações prejudicariam o calendário escolar que já está atrasado.  

Na quinta-feira, 21, mais uma vez, ruas de São José da Laje foram tomadas por estudantes que se revoltaram pela de respeito das autoridades responsáveis e saíram com faixas e cartazes cobrando soluções para o ensino público na cidade.  As faixas diziam: “Secretário Adriano Soares queremos estudar, chega de violência” e ainda entoaram gritos de ordem como "Queremos segurança governador".

Em todo o município são apenas quatro Policiais Militares (PMs) para uma população de 23 mil habitantes. Mais que isso, a Guarda Municipal faz uma ronda para tentar intimidar os assaltantes. Ainda segundo informações passadas as aulas retornam na próxima segunda-feira, 25, em clima de medo.

“Foram mais de dez assaltos nesses últimos meses e semana passada tinham jovens armados na porta da escola. São mais de 1500 estudantes sem aula e, por conta disso, se isso não mudar poderá acontecer uma tragédia. Por falta de segurança a Laje aponta como uma das cidades mais violenta do Estado”, lembrou Thales.

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Com informações de Thales Victor