De fato, a eleição de 2014 - faltando mais de um ano – foi colocada em análise para todos os alagoanos. Toda semana e - até mesmo - quase todos os dias o enfrentamento político (acirrado) entre o senador Fernando Collor (PTB) e o governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), tem mostrado como será – o ‘tom’ - o pleito do próximo ano.

Porém, não podemos esquecer que a eleição vai depender também dos apoios dos 102 prefeitos. Na última eleição, em outubro de 2012, o partido que saiu fortalecido foi o PMDB, de Renan Calheiros. 

Assim ficou o quadro eleitoral: 

PMDB – 25 Prefeitos
PSDB – 19 Prefeitos
PP – 15 Prefeitos
PTB e PSD – 8 Prefeitos
PDT e PSB – 5 Prefeitos
PSC e PtdoB – 3 Prefeitos
PT, DEM, PPS – 2 Prefeitos
PRB, PRP, PMN, PV e PPL – 1 Prefeito

Mas, se o pleito do próximo ano depender – realmente - dos partidos, o PMDB (Renan Calheiros), o PSDB (Téo Vilela) e o PP (Biu de Lira) saem na frente por terem sido os que mais elegeram em 2012. Por outro lado, não podemos esquecer, claro, que os gestores das dez cidades do interior com maior número de eleitores serão os “clãs” responsáveis pelo resultado de 2014. 

Contudo, três “currais eleitorais” decidem sempre os pleitos em Alagoas: Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios. A capital do Estado temos Rui Palmeira (PSDB), a capital do agreste com Célia Rocha (PTB) e a Princesa do Sertão é James Ribeiro (PSDB). Não deixando de lado – também - Rio Largo, União dos Palmares, Penedo, Coruripe, São Miguel dos Campos e Campo Alegre – com eleitorado acima de 50 mil – que são ainda as cidades mais cobiçadas em ano eleitoral.

Portanto, a eleição vai se firmar - sim - através dos acordos e apoios que serão fechados com os 102 prefeitos - independente de partido ou filiação partidária (aí sim, os apoios são importantes) – onde os gestores buscarão os votos dos eleitores para seus aliados. Óbvio, quanto mais prefeitos aliados mais votos – ou não – para os candidatos do próximo ano. 

Todavia, o PMDB, PP e PSDB juntos têm 59 prefeitos. Então, a pergunta é a seguinte: as três siglas – unidas (caso aconteça) - elegem governador, senador e uma boa parte da bancada federal? 

Será?

Eis o questionamento!

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