Alagoas é mesmo o Estado “sui generis” da federação. É o único, entre os 27, que tem cinco ex-governadores sem mandato: Moacir Andrade, Geraldo Bulhões, Divaldo Suruagy, Manoel Gomes de Barros e Ronaldo Lessa.

E procura-se agora um candidato a governador em 2014. Quem será?

Apontado como virtual candidato, o senador Renan Calheiros desconversa e chega até a repelir as insinuações sobre a candidatura alegando que foi eleito para cumprir 8 anos no Senado.

-“Não vou ficar brincando de eleição” – diz Renan.

Renan disse que a própria presidente Dilma já tratou do assunto com ele, ao sugerir que disputasse o governo do Estado. Renan repetiu à Dilma o que tem dito aos jornalistas.

-“Participei de uma eleição difícil e o meu compromisso com os alagoanos é de me dedicar no Senado a resolver os problemas de Alagoas. E tenho me dedicado. É isso o que os alagoanos esperam de mim” – acrescentou Renan.

Com Renan desconversando sobre candidatura ao governo do Estado, o que fica posto até agora é a candidatura do vice-governador José Thomaz Nonô. O que seria uma candidatura de oposição continua indefinida.

Nonô vai disputar o governo do Estado numa composição que passa pelo PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos – que é candidato a vice-presidente da República.

A campanha sucessória em 2014 já está em discussão e, a partir do segundo semestre deste ano, os nomes para a disputa já devem estar definidos.

Mas, pelo quadro à mostra, a sucessão em Alagoas é uma moeda de uma só face porque a oposição parece perdida no jogo. O PT alagoano não tem quadro para uma disputa majoritária e a vereadora Heloísa Helena almeja voltar ao Senado, e não cogita disputar o governo.

Procura-se, então, um candidato a governador em 2014. Quem se habilita?