Poderia dar uma resposta a este “humorista” que responde pela alcunha de Luciano Manfredini com ofensas que fariam corar a mãe e a avó dele por ofender Alagoas como uma terra que mereceria uma bomba e fosse apagada do mapa de nosso país pelo simples fato de ter sido eleito Renan Calheiros para presidir o Senado. Ou de ter mandado para Brasília o também senador Fernando Collor.
Poderia enaltecer a nossa terra levando ao conhecimento deste pulha ignorante nomes como Aurélio Buarque de Holanda, Graciliano Ramos, Pontes de Miranda, Lêdo Ivo, Djavan e tantos outros alagoanos que muito honraram e honram o Brasil.
Poderia ainda dizer do povo hospitaleiro de Alagoas, terra que encanta a todos por suas belezas naturais, pelo seu rico folclore e tantas outras riquezas culturais que fazem deste torrão um lugar mais do que especial.
Poderia ainda ensinar a este analfabeto político que a eleição de Renan em nada tem a ver com o bom ou o mau caratismo de alagoanos, até porque foi uma eleição congressual e lá votaram os senadores de todo o Brasil, inclusive o do Estado deste “humorista” sem graça e recalcado. E a eleição do senador Collor também obedeceu a vontade democrática do povo alagoano e assim respeitamos sempre a democracia de pleitos livres.
Aliás, aqui não caberá qualquer análise sobre ser ou não positivo a eleição do senador eleito DEMOCRATICAMENTE por Alagoas hoje ocupando a presidência de uma das nossas casas legislativas, ou a participação do senador Collor no cenário político nacional. Talvez seja este o foco do "rebelde sem causa", querer que todos se revoltem contra os alagoanos por suas escolhas, como se só eles do "sul maravilha" soubessem votar.
Não é o nosso!
Poderia ainda mostrar quão preconceituoso e ridículo foi o comentário dele na sua página virtual do facebook, e dizer que mais do que alagoanos somos todos parte de um povo só: o brasileiro. Povo que luta, sofre, ama, encanta, canta, mas tem a honra de ser sempre brasileiro, independentemente de onde tenhamos nascido no Brasil. Nossa riqueza vem exatamente da nossa diversidade regional e isso que nos torna ímpares, peculiares e diferentes.
Poderia também dizer a ele que se quiser viver em uma ditadura que se mude para Cuba ou para qualquer canto onde só a vontade dele prevaleça, talvez a casa da vovó dele, e que talvez essa “revoltinha” seja originada na sua má formação pessoal, cultural e educacional e que talvez tenha sido muito mimadinho na infância para saber o verdadeiro significado da palavra povo.
Mas não vou dizer nada a ele. Só convidá-lo a conhecer Alagoas e os seus filhos naturais e adotados como eu. Quem sabe o menino rebelde e recalcado “humorista” de facebook mude de idéia.
