Dados divulgados pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Traipu - na manhã desta terça-feira, 05 - revelam que a crise deverá ser superado pelos próximos meses. Traipu, que passa por dificuldades financeiras desde que a prefeita Conceição Tavares (DEM) assumiu o comando da cidade no início do ano, vai receber investimentos de mais de R$ 20 milhões.
Os recursos serão destinados à construção de uma rede de abastecimento de água de vários povoados e à revitalização do cais no Rio São Francisco. Além disso, um nova creche e um posto de saúde serão construídos e ainda aquisição de cinco ônibus para transporte escolar.
A maior parte dos investimentos - orçado em R$ 17 milhões – serão destinados à construção de uma adutora que vai beneficiar vários povoados do município. O projeto será realizado em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Tavares também conseguiu 2,5 mil cisternas para armazenar a água. Outros R$ 3 milhões serão utilizados na revitalização do cais do São Francisco. “Poderíamos conseguir muito mais, mas o prefeito anterior deixou Traipu com 16 inscrições no CAUC, o que impede a prefeitura de realizar diversos convênios com o governo federal. Estamos correndo atrás do tempo para regularizar o município e voltar a trazer o desenvolvimento para Traipu”, explicou Conceição.
FPM
Após ter a notícia de que a terceira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) seria zerada nas contas das Prefeituras os gestores estiveram em Brasília – semana passada - para pedir ajuda ao governo Federal. Nos decêndios dos dias 10 e 20, os prefeitos foram supreendidos com o valor depositada e retido, ou seja, ficaram sem nenhum centavo para pagar os funcionários.
Conceição Tavares também ficou com a conta da Prefeitura zerada. A ex-prefeita Julliany Machado (PTB) não deixou um centavo sequer para que a nova gestora pudesse - financeiramente - administrar à cidade. Antes de deixar o mandato, Machado realizou várias transferências bancárias em dezembro. Com isso, Tavares ficou sem dinheiro e sem duas parcelas do FPM.
No entanto, o valor do repasse foi bloqueado em decorrência de uma dívida junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deixada pela administração anterior. Segundo o que havia sido divulgado pela prefeita a dívida com o INSS é de mais de R$ 1 milhão.
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Com informações da Assessoria