Baixinho igual ao Getúlio Vargas, mas nordestino, retirante, sem diploma de doutor e “desdedado” – essa palavra eu inventei agora – o Lula era para não ter dado certo na política.
Mas deu.
Ninguém, jamais na história deste país, conseguiu o que ele conseguiu como presidente da República eleito livremente.
O Lula passou oito anos na presidência da República, elegeu quem ele quis para sucedê-lo e continua incomodando mesmo sem mandato.
Por muito menos, em 1930, puseram o presidente Washington Luiz para correr. E até mesmo entre os generais da ditadura, só o Geisel conseguiu fazer o sucessor – e, ainda assim, com o risco de ter desafiado o ministro do Exército, Silvio Frota.
Com o Lula, não; com o Lula foi pá e bola. Bastou o Lula dizer que a Dilma era a candidata dele e correr para comemorar o feito.
Aliás, vários feitos:
1) A primeira mulher.
2) Nunca exerceu cargo eletivo.
3) Foi guerrilheira e presa política.
Isto está incomodando e a operação “caça Lula” está em curso, como medida preventiva para 2014. Se vai dar certo ou não, ninguém sabe; mas, é a única cartada da oposição - que conta com o apoio da chamada "grande imprensa".
E nessa “caça ao Lula” entram quem se aliou e, sobretudo, que se alinhou ao Lula. São os casos dos senadores José Sarney e Renan Calheiros, os exemplos mais evidentes, porque estão no topo dessa escada onde o Lula se escora.
A oposição sabe que para combater o Lula primeiro é preciso neutralizar os seus generais, e entre esses estão Sarney e Renan.
Ou, mais precisamente, o PMDB que eles comandam e que deve ficar com o comando da Câmara Federal e do Senado.
Os ataques contra o senador Renan têm esse sentido. E somente esse.