O julgamento dos acusados de matarem o universitário Fábio Acioly lembra-me a famosa novela da Globo com a interrogação que ficou no ar: quem matou Odete Roitman?
Pois é; quem mandou matar o Fábio Acioly e por quê?
Sem essas respostas o inquérito policial é falho; não existe crime por geração espontânea, logo, nada se esclareceu e já não dá para acreditar no que está sendo julgado.
Será que as pessoas acusadas tem mesmo participação no crime? Será que não existe uma grande armação por trás das acusações?
Vejamos: uma testemunha morreu e a outra sumiu. A única prova é a palavra de um policial civil que conseguiu “provas” contra os acusados; só não conseguiu chegar ao mandante.
Praticamente não fez nada. Sem o mandante o crime não foi esclarecido.
Mas, não pensem que isso é novidade na crônica policial alagoana. Inquéritos policiais fictícios, em Alagoas, não faltam.
Aliás, vocês sabiam que antigamente havia o recurso no inquérito policial chamado de “sucesso”?
Pois existia.
Quando a autoridade não queria apurar um crime escrevia no inquérito que a vítima “morreu de sucesso”.
Ou seja: não tem mandante nem pistoleiro. A vítima apenas morreu, igual ao Fábio Acioly. Só faltou no inquérito alguém acrescentar que o Fábio Acioly “morreu de sucesso”. E morreu pela “última vez”.
Quem sabe, quando encontrarem quem matou a Odete Roitman encontrarão também quem mandou matar o Fábio Acioly.
Plim-plim.