Se não bastasse a ilegalidade, restaria a imoralidade que seria o aumento do número de vagas para vereadores em Maceió. Mas, ufa! Além de imoral a proposta é também ilegal, conforme o parecer do desembargador eleitoral Ivan Vasconcelos Brito - que é o relator do processo no Tribunal Regional Eleitoral.
Isto não quer dizer que a sociedade está 100% livre do golpe ilegal e imoral, porque alguns dos que pressionam pelo aumento das vagas tem bala na agulha e não é qualquer um. Mas, com certeza, na hipótese da imoralidade se consumar tem a instância superior em Brasília.
Torcemos para que não seja necessário ir à instância superior em Brasília, porque o que tem aparecido por aqui em decisões procedentes de Alagoas chega a ser traumático: o TSE derruba tudo.
O desembargador eleitoral e relator do pedido de aumento das vagas na Câmara, Ivan Vasconcelos Brito, decidiu sobre a Constituição Federal – que não fixa números de vereadores e dispõe sobre a exclusividade de fazê-lo à Câmara Municipal.
E se a Câmara Municipal de Maceió não estipulou o número, então permanece as 21 vagas e não se discute mais isso. Qualquer decisão favorável ao aumento das vagas para vereadores é resultado do desconhecimento da lei.
Ou então, má fé.
A quem interessa o aumento do número de vagas para vereadores em Maceió? Interessa à sociedade?
Não.
Interessa às necessidades do serviço?
Não.
O aumento do número de vereadores trará benefícios à saúde, à educação e à segurança?
Não.
E a quem interessa o aumento do número de vagas para vereadores em Maceió?
]Interessa só, e somente só, a dez candidatos reprovados nas urnas pelo eleitor, mas que querem virar vereador num “golpe municipal”, ou seja, no “tapetão”.