Não entendo a reação das pessoas contra o nome do mascote da Copa do Mundo no Brasil. Quer dizer: entendo, pois nós brasileiros somos educados para acreditar em Caipora, Saci Pererê, Mula Sem-Cabeça, etc., e com certeza, tem gente que acredita que a Copa do Mundo no Brasil não é uma grande “fuleragem”.
Uma das maiores “fuleragem” da história do país, por certo.
Imaginem que a Rede Globo questionou o custo da obra de transposição do rio São Francisco, para abastecer o Nordeste Setentrional e mitigar a sede dos irmãos sertanejos que vivem longe da beira do “Velho Chico”.
Vai custar 8 bilhões de reais!
Isso não é nada comparado ao gasto para a realização da Copa do Mundo, que era de 50 bilhões de reais e passou para 70 bilhões de reais e, agora, já está perto dos 100 bilhões de reais. E tudo isso pra nada, pois a seleção brasileira será campeã do mundo derrotando o Uruguai, obviamente, no Maracanã.
O placar não poderá jamais ser inferior a 2 a 1 para o Brasil. Pode anotar aí.
Então, diante de tanta “fuleragem”, qual deveria ser o nome do mascote da Copa do Mundo no Brasil? Claro que só poderia ser mesmo “Fuleco”?!
Poupe-me pois de indignação, porque “Fuleco” é pertinente e não foi por coincidência que escolheram o nome; foi sim por procedência. E se o mascote se chama “Fuleco”, a bola deve se chamar “Fulera”.
E a Copa do Mundo no Brasil será a “Fuleragem” mais cara da história do país. E o que é que eles vão fazer com os estádios de futebol construídos onde não existe futebol?
Ah, isso eu não sei não. É melhor você perguntar lá no Posto Ipiranga. Ou então colocar na conta da "fuleragem".