A seca tem sido um dos principais assuntos discutidos nos últimos meses. Hoje, na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeitos se mostraram preocupados com a situação dos seus respectivos municípios.

Com a presença do vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM), prefeitos eleitos, reeleitos e a equipe do Comitê Estadual de Combate à Seca traçaram planos e estretégias para ajudar os municípios alagoanos com alternativas de combate aos efeitos da seca.

Mais de 30 municípios – por enquanto - estão numa situação de ‘aperreio’ pela falta d’água e o sol forte que prejudicam - principalmente - famílias sertanejas. Na reunião, gestores lamentavam tal situação e cobraram do governo ajuda para não tornar o desespero pior do que se encontra.

A falta d’água atinge não só as cidades do sertão, mas outros municípios da zona da mata, agreste e grande Maceió também estão com o abastecimento prejudicado. A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) anunciou – hoje - que vai adotar a partir desta quarta-feira (28) o sistema de rodízio na distribuição de água na capital alagoana.

Além de Maceió, mais 14 municípios entram no rodízio: Arapiraca, Feira Grande, Campo Grande, Lagoa da Canoa, São Brás, Coité do Nóia, Craíbas, Igaci, Olho D’água, Girau do Ponciano, Palmeira dos Índios, Santa Luzia do Norte, Messias e Satuba.

Pelo visto, os alagoanos terão que economizar água. Os prefeitos, por outro lado, querem que o governo estadual envie mais carros-pipa para atender os moradores que não veem água há meses. Nonô, no entanto, rebateu dizendo que 200 carros-pipa estão distribuindo água para os municípios sertanejos e fornecendo alimentos para população.

Mas, insatisfeitos, os prefeitos ainda querem mais ajuda do governo para que a situação não venha a ficar ainda mais precária. Os municípes, todavia, precisam de água e muita água para alimentar os animais, plantar e 'sobreviver' dignamente como seres humanos.

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