Passado o pleito eleitoral, quando foi derrotado nas urnas no dia 07 de outubro, o prefeito de São José da Laje, Márcio José da Fonseca Lyra, o Dudui (PP), que foi substituído de última hora pelo candidato a vice-prefeito, José Wilson Morais de Andrade – o Zé Wilson (PP), cortou o transporte escolar dos estudantes do município.

Alunos que necessitam do transporte para se deslocarem até o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) - em Murici, faculdades em Maceió e até o transporte da zona rural foram prejudicados pelo atual gestor. Na contramão da situação, vários estudantes estão desembolsando cerca de R$ 240 para ter que estudar na capital alagoana. Já os da zona rural – que estudam nas escolas do município – fazem o percurso a pé ou de carona. A ausência dos alunos nas escola já atinge cerca de 40% de evasão.

Segundo informou ao blog o estudante universitário Thales Victor, a população lajense está revoltada com o caos e abandono na cidade. De acordo com o estudante, a cidade foi abandonada após a derrota do candidato a prefeito nas urnas.

“Quem manda na educação é o vice-prefeito, mas ele sumiu da cidade depois da eleição. O Zé Wilson foi candidato substituindo o atual prefeito e acabou sendo derrotado no dia 07. Em 2004, depois da eleição, foi a mesma coisa e a história se repete”, revelou Thales.

Prejudicados, mais de 150 estudantes universitários correm o risco de perder o período estudado e cerca de 150 alunos secundaristas o ano letivo. Porém, na controvérsias das situações, há 150 carros agregados à Prefeitura e sem indentificação. Ainda de acordo com Thales Victor, os veículos agregados devem receber uma média de R$ 1.500 (hum mil e quinhentos reais).

“Somando isso dá mais de 200 mil por mês dos carros de correligionários do atual prefeito e alegam que não tem verba para o transporte? E os carros sem indentificação a serviço da municipalidade? Ano passado formulei uma lei municipal que garante o transporte gratuíto e de qualidade. Essa lei é existente em outros municípios. Entreguei ao vereador Marcos do Hospital, mas ele nao teve força política contra à bancada do prefeito e a lei não foi votada. Hoje ela faz falta. ”, criticou o estudante.

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