O senador Fernando Collor já está em campanha para 2014 e começou a dar os nós cegos nas composições para apoiá-lo, primeiro, à reeleição para o Senado e, depois, no plano B, para o governo do Estado.
A candidatura ao governo do Estado depende da garantia de financiamento. A estimativa é de que teria de disponibilizar, hoje, R$ 50 milhões para a aventura de disputar o governo do Estado num bolão onde tem gente demais na disputa.
Mas, o Collor é imprevisível.
Collor procurou o prefeito Cícero Almeida sem saber qual será a situação dele (Almeida) em 2014. Uns acham cedo e outros dão razão ao Collor, porque não lhe resta outra saída para se prevenir contra os adversários fortíssimos que terá de enfrentar.
Tem o detalhe: a aposta de Collor passa pelo insucesso da administração do futuro prefeito Rui Palmeira. Se der errado, ou seja, se Rui se sair bem nesses primeiros dois anos de governo é da natureza do eleitor esquecer fácil o passado.
E Rui passa a ser o “cara” da vez em Maceió.
O Collor já está na estrada com aquele sapato de couro alemão e passadas largas, que poucos conseguem acompanhar nas caminhadas pelo interior. E, em Arapiraca, a futura prefeita Célia Rocha já está pagando a fatura do apoio que recebeu de Collor.
Todo final de semana, os dois saem pelas cidades do interior a pretexto de visitarem os aliados eleitos. Se o Collor está certo ou não em adiantar os passos rumo a 2014, isto só as urnas de 2014 podem dizer.
Mas que a mobilização do Collor já está causando vexames nos adversários, isto está.